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Resumo
O uso das redes sociais por profissionais de diferentes áreas tem se intensificado nos últimos anos, impulsionado tanto pelas novas dinâmicas de comunicação quanto pela visibilidade e alcance dessas plataformas. No entanto, a atuação profissional nesses espaços virtuais demanda responsabilidade ética, especialmente diante da exposição pública, da disseminação de conteúdo sensível e do risco de autopromoção indevida. Este artigo tem como objetivo analisar os principais desafios éticos enfrentados por profissionais que utilizam as redes sociais, discutindo limites, condutas e a necessidade de regulamentação e formação crítica. A pesquisa teve abordagem qualitativa e baseou-se na análise documental de quatro textos acadêmicos relevantes, encontrados em diferentes plataformas: a Revista Brasileira de Educação Médica (SciELO), o Portal de Documentos Acadêmicos da PUC-Rio, a plataforma do IV CONAIS – Congresso Nacional Interdisciplinar em Saúde e o repositório da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Os textos analisados abordam os impactos éticos da atuação digital de médicos, psicólogos e comunicadores. Constatou-se a carência de diretrizes normativas claras, lacunas na formação acadêmica sobre ética digital e a urgência de se repensar o papel das redes sociais na construção da imagem profissional. Fundamentado em autores como Ricoeur, Kant, Mendes e Souza et al., o artigo defende uma ética relacional, crítica e pública como base para uma presença digital ética e responsável.
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(Obs.: A citação mencionada – "viver bem com e para o outro em instituições justas" –
vem dessa obra.)
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