NOVAS DIRETRIZES NO MANEJO TERAPÊUTICO DA SEPSE: ABORDAGENS E ESTRATÉGIAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS
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Palavras-chave

Sepse
Terapêutica
Diretrizes

Como Citar

Giovanna Rodrigues Gonçalves, S., Gonçalves, S. G. R., Chagas, D. R., Rodrigues, G. C., Santos, A. M. F. L., Costa , J. D. A., Vasconcelos, Y. de O., & de Araújo , S. E. G. (2025). NOVAS DIRETRIZES NO MANEJO TERAPÊUTICO DA SEPSE: ABORDAGENS E ESTRATÉGIAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(5), 1044–1051. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n5p1044-1051

Resumo

Introdução: A sepse é uma síndrome clínica grave, resultante de uma resposta desregulada do organismo a uma infecção, podendo levar à disfunção de múltiplos órgãos e alta mortalidade. Diretrizes recentes reforçam a necessidade de intervenções rápidas, incluindo uso de escores prognósticos, terapia antimicrobiana precoce e suporte hemodinâmico adequado. Objetivo: Analisar as principais estratégias para o reconhecimento e manejo da sepse, com base nas diretrizes atualizadas e nos achados recentes da literatura. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados PubMed e Scielo, considerando publicações entre 2020 e 2024. Foram selecionados artigos em português e inglês, que abordassem o manejo da sepse e as recomendações mais recentes. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 14 artigos foram incluídos na análise. Resulltado e Discussão: Os estudos destacam que o uso do escore NEWS, combinado com lactato, apresentou maior eficácia na predição de mortalidade em comparação ao qSOFA isolado. A reposição volêmica com cristaloides, seguindo as diretrizes, mostrou benefícios na perfusão tecidual, mas deve ser monitorada para evitar sobrecarga hídrica. O controle da fonte infecciosa e a administração precoce de antibióticos de amplo espectro foram fundamentais para reduzir complicações. Além disso, estratégias de suporte ventilatório e hemodinâmico, como a ventilação mecânica protetora e o uso criterioso de corticoides, foram discutidas. Conclusão: O manejo da sepse envolve múltiplas estratégias, desde a triagem precoce até a personalização do tratamento com base em biomarcadores. A adoção de diretrizes atualizadas e novas abordagens terapêuticas continua sendo essencial para reduzir a mortalidade e melhorar os desfechos dos pacientes.

 

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n5p1044-1051
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Copyright (c) 2025 Sarah Giovanna Rodrigues Gonçalves, Samara Gabryela Rodrigues Gonçalves, Dênia Rodrigues Chagas, Gedson Carlos Rodrigues, Ana Maria Farias Luz Santos, Judite Diana Albuquerque Costa , Yasmim de Oliveira Vasconcelos, Sumaya Emanuelle Gomes de Araújo

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