SANGRAMENTO DA PRIMEIRA METADE DA GESTAÇÃO: ETIOLOGIAS, DIAGNÓSTICO E MANEJO

Resumo

Introdução: O sangramento na primeira metade da gestação ocorre em até 30% das gestantes, variando de causas benignas, como o sangramento de implantação, a complicações graves, como aborto espontâneo e gravidez ectópica. O diagnóstico precoce e preciso, utilizando ultrassonografia transvaginal e β-hCG, é essencial. O manejo depende da etiologia, e a abordagem multidisciplinar melhora os desfechos materno-fetais. Metodologia: O estudo revisou artigos de 2015 a 2024 sobre sangramento na primeira metade da gestação, abordando etiologias, diagnósticos e manejos. Foram incluídos estudos originais com acesso integral. A análise crítica avaliou a qualidade metodológica e buscou identificar lacunas na literatura, destacando a importância do diagnóstico precoce e manejo adequado para evitar complicações maternas e fetais. Resultados e discussões: Na primeira metade da gestação, o sangramento acomete até 30% das grávidas e pode resultar de causas benignas, como o sangramento de implantação, ou de complicações graves, como aborto espontâneo e gravidez ectópica. A avaliação clínica, ultrassonografia e dosagem de β-hCG são essenciais para diagnóstico precoce. O tratamento depende da causa subjacente, e a personalização do cuidado, aliada ao suporte emocional e orientações adequadas, é crucial para otimizar os desfechos materno-fetais, reduzindo complicações e promovendo uma gestação mais segura. Considerações Finais: O sangramento na primeira metade da gestação é comum e pode ter causas benignas ou graves, como aborto espontâneo e gravidez ectópica. Avaliação clínica, exames laboratoriais e ultrassonografia são essenciais para o diagnóstico e manejo adequados. Abordagens personalizadas e suporte emocional reduzem riscos e melhoram os desfechos materno-fetais, garantindo cuidado integral e seguro.