HÉRNIA UMBILICAL E DIÁSTASE DOS RETOS ABDOMINAIS: ASPECTOS CLÍNICOS, DIAGNÓSTICO E INDICAÇÕES CIRÚRGICAS
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Keywords

linha alba
Cirurgia de hérnia
diástase
plicatura da linha alba
Abdominal Hernia; Hernia; Classification; Incisional Hernia

How to Cite

de Almeida Barbosa, C., Ennes Ferreira, C., Horst Neto, L., Maia Santos, G., & Martins dos Santos Tannús, L. (2025). HÉRNIA UMBILICAL E DIÁSTASE DOS RETOS ABDOMINAIS: ASPECTOS CLÍNICOS, DIAGNÓSTICO E INDICAÇÕES CIRÚRGICAS. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(4), 932–940. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n4p932-940

Abstract

Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre a diástase dos músculos retos abdominais e a hérnia umbilical, abordando as características clínicas, fatores de risco, opções de tratamento conservador e cirúrgico, além das complicações e resultados pós-operatórios associados a essas condições. Método: A pesquisa envolveu uma revisão de literatura abrangente sobre as duas condições, considerando dados clínicos, estudos epidemiológicos e análises de diferentes abordagens terapêuticas, como fisioterapia e intervenções cirúrgicas. A comparação entre os tratamentos conservadores e as opções de correção cirúrgica foi realizada com base em resultados clínicos e estéticos. Resultados: O estudo revelou que a diástase e a hérnia umbilical frequentemente coexistem, especialmente em mulheres grávidas, obesas e com histórico de múltiplas gestações. Ambas as condições estão associadas ao aumento da pressão intra-abdominal, sendo agravadas por fatores como obesidade e envelhecimento. A fisioterapia mostrou-se eficaz em casos leves de diástase, enquanto a cirurgia, especialmente a plicatura da linha alba e o uso de tela em hérnias maiores, foi recomendada para casos graves. As complicações pós-operatórias mais comuns incluem recidiva e seroma, especialmente em pacientes obesos. Conclusão: O manejo da diástase dos músculos retos abdominais e da hérnia umbilical requer uma abordagem personalizada, levando em consideração os fatores de risco e as características individuais de cada paciente. O tratamento conservador, como a fisioterapia, pode ser eficaz em casos mais leves, enquanto a intervenção cirúrgica é indicada para casos mais graves ou sintomáticos. O acompanhamento pós-operatório rigoroso é crucial para a prevenção de complicações e recidivas, garantindo melhores resultados a longo prazo.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n4p932-940
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