Abordagens Minimamente Invasivas no Tratamento de Hérnias Inguinais: Comparação de desfechos com técnicas Convencionais

Keywords

Hérnia; Cirurgia; Tratamento.

How to Cite

Gisele Neves da Silva, Emily Vitória Pereira Marques, Isadora Belarmino Henriques, Maria Eduarda Sousa Brasil, Tales Freitas Reis Pires, Laísa Carla dos Santos Victor, Beatriz Aguiar Pedroso, Isabela Medeiros Barreto Campello, Sofia Cintra Bezerra, Alvino Luiz Pereira Neto, Maria Gabrielle de Oliveira Costa Campelo, & Ruth Maria Mendonça Anacleto. (2025). Abordagens Minimamente Invasivas no Tratamento de Hérnias Inguinais: Comparação de desfechos com técnicas Convencionais. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(2), 234–245. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p234-245

Abstract

O presente artigo visa comparar os desfechos de abordagens minimamente invasivas, a saber, laparoscopia e cirurgia robótica, com as técnicas convencionais, isto é, abertas, no tratamento de hérnias inguinais. A metodologia utilizada consistiu na pesquisa, por meio do indexador PubMed, de termos como “Inguinal Hernia AND Minimally Invasive Surgery AND Surgical Outcomes AND Open Hernia Repair”, com o objetivo de analisar estudos clínicos recentes e sintetizar evidências sobre o tema. Os resultados indicaram que as abordagens minimamente invasivas apresentaram menores taxas de complicações e tempo de internação, além de um retorno mais rápido às atividades habituais dos pacientes, quando comparadas às técnicas convencionais. Ressalta-se que o tempo cirúrgico foi ligeiramente mais demorado nas abordagens minimamente invasivas, porém os benefícios a longo prazo compensam tal divergência. A cirurgia robótica, inclusive, mostrou-se particularmente eficaz em casos desafiadores, tais como hérnias maiores ou pacientes com índice de massa corporal elevado. Conclui-se, portanto, que as abordagens minimamente invasivas, embora apresentem certas desvantagens operacionais, têm se mostrado superiores em termos de recuperação, no entanto sua adoção depende de fatores como experiência do profissional e perfil do paciente.



https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p234-245

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