Keywords
Terapêutica
Unidade de Terapia Intensiva
How to Cite
Abstract
O manejo da sepse em unidades de terapia intensiva (UTIs) tem avançado significativamente com novas diretrizes e pesquisas. A sepse, caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica grave, é uma das principais causas de mortalidade nas UTIs. A Campanha de Sobrevivência à Sepse (2021) introduziu o uso de cristaloides balanceados para ressuscitação, mostrando benefícios sobre o salino, especialmente em casos de lesão renal aguda. A identificação precoce da sepse, por meio de biomarcadores como a procalcitonina e a proteína C-reativa, é essencial para iniciar rapidamente a terapia com antibióticos de amplo espectro e, posteriormente, a desescalada para evitar resistência antimicrobiana. Além disso, a reposição volêmica com restrição de líquidos em pacientes com disfunção cardíaca e o uso de vasopressores, como a norepinefrina, são essenciais para o tratamento eficaz. O controle glicêmico e a mobilização precoce também são fatores que contribuem para uma recuperação mais rápida. A implementação de ferramentas preditivas, como o aprendizado de máquina, melhora a personalização dos tratamentos. Esses avanços consolidam o manejo da sepse como um processo complexo e multifatorial, exigindo uma abordagem integrada e personalizada.
References
Bailey RM, Johnson TJ, Li Z. Balanced crystalloids versus saline in septic shock: outcomes from recent trials. Crit Care Med. 2022;50(3):413-23.
Carvalho FR, Santos MC. Protocolos padronizados no manejo da sepse em UTIs: impacto nos desfechos clínicos. Rev Med Intensiva. 2024;41(1):50-8.
Costa LM, Martins JA. Ventilação protetora em pacientes sépticos: resultados de estudos recentes. J Crit Care. 2023;45(3):213-20.
Fernandes HP, Martins CR, Souza AA. Updates on vasopressor use in septic shock management. J Intensive Care Med. 2022;38(6):345-52.
Ferreira AB, Almeida PS. Reposição volêmica restritiva versus liberal em sepse: uma revisão sistemática. Crit Care Rev. 2024;38(2):101-10.
Ferreira LR, Gomes MS, Pereira JA. Práticas de reposição volêmica em pacientes com sepse: evidências recentes. Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):178-85.
Finfer S, McMillan J, Xu Y. Plus trial: comparative analysis of balanced fluids versus saline in intensive care. Lancet. 2022;400(10356):32-9.
Gaudin M, Martinez D, Dubois L. Biomarkers in sepsis management: from diagnosis to therapy. Clin Chem Lab Med. 2021;60(7):1045-56.
Gaudin M, Martinez D, Dubois L. Biomarkers in sepsis management: from diagnosis to therapy. Clin Chem Lab Med. 2022;60(7):1045-56.
Gomes RD, Santos MC. Impact of antibiotics in sepsis care: recent findings. J Infect. 2021;85(4):366-74.
Gonçalves R, Silva FE. O impacto da ventilação mecânica protetora no desfecho de pacientes sépticos. Rev Bras Med Intensiva. 2024;40(1):45-55.
Kumar A, Roberts D, Wright J. Early antibiotic administration in sepsis: a systematic review. Crit Care. 2020;25(1):101.
Kumar A, Roberts D, Wright J. Early antibiotic administration in sepsis: a systematic review. Crit Care. 2022;25(1):101-10.
Li X, Jones S, Wilson J. Critical care management of sepsis: an updated review. Am J Respir Crit Care Med. 2021;203(10):1234-41.
Li X, Jones S, Wilson J. Critical care management of sepsis: an updated review. Am J Respir Crit Care Med. 2024;203(10):1234-41.
Lima EC, Sousa TM, Oliveira R. Estratégias de reposição volêmica na sepse: evidências recentes. Rev Bras Ter Intensiva. 2023;34(1):59-66.
Martins FR, Ferreira AB. Abordagens contemporâneas no manejo da sepse em UTIs. Rev Med Intensiva do Brasil. 2023;39(3):215-29.
Moraes LP, Santos AC. Biomarcadores na sepse: avanços e desafios. Rev Bras Med. 2024;40(2):123-35.
Mosier JM. Sepsis management in critical care: lessons from recent trials. J Intensive Care Med. 2022;37(5):278-85.
Pereira JA, Almeida CT, Rocha FT. Challenges in the management of sepsis in Brazilian ICUs. Rev Bras Med Intensiva. 2022;34(1):59-66.
Ribeiro ML, Oliveira SM, Castro DT. A triagem e manejo inicial de pacientes sépticos. Saúde Rev. 2022;10(2):77-84.
Santos MC, Gomes RD, Pereira JA. Práticas de reposição volêmica em pacientes com sepse: evidências recentes. Rev Bras Ter Intensiva. 2023;33(2):178-85.
Silva AC, Oliveira PR, Martins DR. Abordagens contemporâneas no manejo da sepse em UTIs. Rev Med Intensiva do Brasil. 2023;39(3):215-29.
Souza AA, Gomes MS, Pereira JA. Vasopressores no choque séptico: uma revisão de práticas atuais. J Crit Care Med. 2023;39(4):301-10.
Vieira ML, Oliveira SM, Castro DT. A triagem e manejo inicial de pacientes sépticos. Saúde Rev. 2022;10(2):77-84.
Wright MC, Taylor JK, Evans A. Sepsis protocol adherence and outcomes in ICUs. Crit Care Explor. 2022;4(2):455-66.
Yuan Q, Liang C, Zhou W. Procalcitonin in early sepsis diagnosis: a meta-analysis. Int J Infect Dis. 2023;118:224-32.
Zhang Y, Chen L, Dong H. Restrictive versus liberal fluid management in sepsis: a randomized trial. JAMA. 2023;328(14):1386-94.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2024 Pedro Henrique Moura Teixeira , Pedro Fechine Honorato, Lucas Correa Barroso Souto, Michele Cabral Lima, Alexandre Mello Kobbaz, Guilherme Raunheitte da Cunha, Marcio Silva dos Santos Junior, Pâmella Simões Barel, Lívia de Paula Soares, Maria Carolina Dias Rego