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RESUMO
As propriedades dos biomateriais utilizados na correção de defeitos ósseos na implantodontia são essenciais para obter resultados funcionais e estéticos satisfatórios na reabilitação de pacientes edêntulos. Existem dois principais tipos de biomateriais: enxertos autógenos e substitutos ósseos. O enxerto autógeno é amplamente considerado o "padrão ouro" por suas propriedades osteogênicas, osteoindutivas e osteocondutivas, que facilitam a formação e o suporte do crescimento ósseo. Apesar de sua eficácia, a necessidade de uma área doadora torna o procedimento mais invasivo e pode causar morbidade.Os substitutos ósseos, como a hidroxiapatita, o osso mineralizado/desmineralizado e o vidro bioativo, são alternativas que minimizam a intervenção cirúrgica. Esses biomateriais são biocompatíveis e podem integrar-se ao tecido ósseo, mesmo sem conter células vivas. Eles são utilizados para manter a estabilidade do implante e para a reconstrução de áreas ósseas danificadas.A correta escolha do biomaterial e a técnica cirúrgica adequada são fundamentais para garantir o sucesso do tratamento. A diversidade de biomateriais no mercado, cada um com características como granulometria, forma, superfície e mecanismo de ação, pode gerar incertezas na seleção do material ideal. No entanto, um conhecimento profundo dessas propriedades, combinado com uma execução cirúrgica precisa, resulta em um tratamento previsível e de alta qualidade, promovendo reabilitação funcional e estética dos pacientes.
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