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Resumo
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica do sistema nervoso central que afeta a medula espinhal, o cérebro e o nervo óptico, através da desmielinização das fibras nervosas. A forma remitente-recorrente (EMRR) é a mais comum, sendo marcada por surtos neurológicos súbitos, que podem durar dias ou semanas, seguidos por períodos de remissão parcial ou total dos sintomas. Nos últimos anos, terapias baseadas em células-tronco mesenquimais (CTMs) têm sido amplamente estudadas devido ao seu potencial regenerativo e imunomodulador no tratamento da EMRR. Em especial, células-tronco mesenquimais derivadas da polpa de dentes decíduos (SHED) têm se mostrado promissoras, pois apresentam alta plasticidade e capacidade de diferenciação. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, cujo objetivo foi analisar as evidências científicas disponíveis sobre a utilização das células-tronco mesenquimais da polpa de dentes decíduos no tratamento da esclerose múltipla remitente-recorrente. Além disso, buscou-se identificar os possíveis benefícios dessa terapia em curto e longo prazo, bem como seu impacto na qualidade de vida dos pacientes. Foram analisados 26 artigos, selecionados por meio de buscas nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Scholar, PubMed, SciELO e EbscoHost. Os resultados evidenciaram múltiplos benefícios da terapia celular, incluindo a melhora na qualidade de vida, efeitos imunomoduladores e regeneração da mielina, especialmente em pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente (EMRR). A literatura sugere que essa abordagem pode representar uma estratégia inovadora e eficaz para o manejo da EMRR, abrindo novas perspectivas terapêuticas para essa condição neurodegenerativa.
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