O Perfil Epidemiológico das Internações por Neoplasia Maligna da Mama no Brasil, entre 2018 e 2022
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Palavras-chave

Neoplasias da Mama
Saúde da Mulher
Epidemiologia Descritiva

Como Citar

Fernandes Jucá, Y., Soares Pereira dos Santos, G., Feitosa D’Almeida Filho, L., de Medeiros Carlos, A., Huan de Souza Lopes, E., & Pol-Fachin, L. (2023). O Perfil Epidemiológico das Internações por Neoplasia Maligna da Mama no Brasil, entre 2018 e 2022. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(3), 203–219. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n3p203-2019

Resumo

Introdução: A neoplasia maligna da mama é uma patologia considerada como um problema de saúde pública que apresenta relevância em âmbitos regional, nacional e mundial, fato que correlaciona consecutivamente com o impacto social e econômico na população. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico das internações por neoplasia maligna da mama no Brasil, no período de 2018 a 2022. Métodos: Estudo epidemiológico observacional de caráter descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta às bases de dados do Sistema de Informações Hospitalares, disponibilizados pelo DATASUS, além das bases de dados GOOGLE ACADÊMICO, PUBMED, LILACS e SCIELO. Os dados obtidos foram organizados em tabelas e posteriormente analisados. Resultados: O perfil epidemiológico elaborado demonstrou que metade das internações ocorreram na região Sudeste. Brancos e pardos somam cerca de 80% das internações. Apesar da patologia se apresentar quase que exclusivamente na população feminina, 1% das internações ocorreram em homens. Cerca de 98% das internações foram contabilizadas em pessoas acima dos 30 anos. Conclusão: O conhecimento do perfil epidemiológico do câncer de mama é primordial para políticas públicas de prevenção mais efetivas, além de analisar dados estatísticos que visam a detecção precoce e a redução da mortalidade por essa patologia. Estudos adicionais são necessários posteriormente para investigar os parâmetros e os preditores de internações no Brasil para contemplar a população mais propensa à neoplasia maligna da mama.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n3p203-2019
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