Palavras-chave
Saúde da Mulher
Epidemiologia Descritiva
Como Citar
Resumo
Introdução: A neoplasia maligna da mama é uma patologia considerada como um problema de saúde pública que apresenta relevância em âmbitos regional, nacional e mundial, fato que correlaciona consecutivamente com o impacto social e econômico na população. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico das internações por neoplasia maligna da mama no Brasil, no período de 2018 a 2022. Métodos: Estudo epidemiológico observacional de caráter descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta às bases de dados do Sistema de Informações Hospitalares, disponibilizados pelo DATASUS, além das bases de dados GOOGLE ACADÊMICO, PUBMED, LILACS e SCIELO. Os dados obtidos foram organizados em tabelas e posteriormente analisados. Resultados: O perfil epidemiológico elaborado demonstrou que metade das internações ocorreram na região Sudeste. Brancos e pardos somam cerca de 80% das internações. Apesar da patologia se apresentar quase que exclusivamente na população feminina, 1% das internações ocorreram em homens. Cerca de 98% das internações foram contabilizadas em pessoas acima dos 30 anos. Conclusão: O conhecimento do perfil epidemiológico do câncer de mama é primordial para políticas públicas de prevenção mais efetivas, além de analisar dados estatísticos que visam a detecção precoce e a redução da mortalidade por essa patologia. Estudos adicionais são necessários posteriormente para investigar os parâmetros e os preditores de internações no Brasil para contemplar a população mais propensa à neoplasia maligna da mama.
Referências
INCA (Instituto Nacional de Câncer). Prevenção e fatores de risco para o câncer de mama. Brasil. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/mama
INCA (Instituto Nacional de Câncer). A situação do câncer de mama no Brasil: síntese de dados dos sistemas de informação. Brasil. 2022. Disponível em: https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/situacao-do-cancer-de-mama-no-brasil-sintese-de-dados-dos-sistemas-de-informacao
Sociedade Brasileira de Mastologia. lNCA lança estimativa da incidência de câncer de mama no Brasil. 2022. Disponível em: https://sbmastologia.com.br/inca-lanca-estimativa-da-incidencia-de-cancer-de-mama-no-brasil
Jemal A, et al. Risks of tobacco. In: The Cancer Atlas. 3rd ed. Atlanta, GA: American Cancer Society; 2019. Disponível em: https://canceratlas.cancer.org/risk-factors/risks-of-tobacco/
INCA (Instituto Nacional de Câncer). Detecção precoce do câncer. Brasil. 2021. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document/deteccao-precoce-do-cancer_0.pdf
INCA (Instituto Nacional de Câncer). Dieta, nutrição, atividade física e câncer: uma perspectiva global: um resumo do terceiro relatório de especialistas com uma perspectiva brasileira. Brasil. 2020. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/dieta_nutricao_atividade_fisica_e_cancer_resumo_do_terceiro_relatorio_de_especialistas_com_uma_perspectiva_brasileira.pdf
Migowski A, et al. Diretrizes para detecção precoce do câncer de mama no Brasil. II – Novas recomendações nacionais, principais evidências e controvérsias. Cad Saude Publica. 2018; 34(6): e00074817. DOI: 10.1590/0102-311X00074817
De Moraes MA, et al. Processo saúde doença das mulheres com câncer de mama nas redes de atenção. Rev Eletr Acervo Saúde. 2016; 8(1): 826-833.
Fonseca AA, et al. Percepções e enfrentamentos de mulheres com câncer de mama: do diagnóstico ao tratamento. Rev Eletr Acervo Saúde. 2017; 5: S222-S229.
Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016 - diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em ciências humanas e sociais. Brasília, 2016. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf
Cruz KRDL, et al. Correlación ecográfica, mamográfica e histopatológica en el diagnóstico de cáncer de mama en Guantánamo, 2010-2015. Rev Inf Cient. 2022; 101(1): e3679. Disponível em: https://revinfcientifica.sld.cu/index.php/ric/article/view/3679
Santos MO, et al. Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil, 2023-2025. Rev Bras Cancerol [Internet]. 2023 [acesso em 28 de maio de 2023]; 69(1):e-3700. Disponível em: https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2023v69n1.3700
Saldanha RDF, et al. Estudo de análise de rede do fluxo de pacientes de câncer de mama no Brasil entre 2014 e 2016. Cad Saude Publica. 2019; 35. DOI: 10.1590/0102-311X00090918
Matos BES, et al. Caracterização de mulheres hospitalizadas por neoplasia maligna da mama na Bahia, Brasil, 2012-2016. Rev Enferm Contemp. 2020; 9(1): 50-57. DOI: 10.17267/2317-3378rec.v9i1.2578
Matos SEM, et al. Análise epidemiológica do câncer de mama no Brasil: 2015 a 2020 / Epidemiological analysis of breast cancer in Brazil: 2015 to 2020. Braz J Health Rev. 2021; 4(3): 13320-13330. DOI: 10.34119/bjhrv4n3-282
Melillo BCD, et al. Perfil epidemiológico das pacientes com câncer de mama atendidas em Juiz de Fora–Minas Gerais (MG), Brasil. Braz J Dev. 2020; 6(10): 80575-80592. DOI: 10.34117/bjdv6n10-468
Caixeta LF, et al. Cenário epidemiológico do câncer de mama em Minas Gerais. Braz J Dev. 2022; 8(1): 1794-1804. DOI: 10.34117/bjdv8n1-114
Cantão BDCG, et al. Perfil epidemiológico dos pacientes com câncer atendidos na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia Dr. Vitor Moutinho no município de Tucuruí-PA. Braz J Dev. 2020; 6(3): 16410-16429. DOI: 10.34117/bjdv6n3-494
Lôbo JLS, et al. Mortalidade por Câncer de Mama Feminino em Alagoas no Período de 2001 a 2016: Análise de Tendência e Distribuição Espacial. Rev Bras Cancerol. 2020; 66(1): e-656. DOI: 10.32635/2176-9745.RBC.2020v66n1.656.
Mascarenhas IT, et al. A epidemiologia do câncer de mama no estado do Pará de 2015 a 2020. Res Soc Dev. 2022; 11(15): e170111537248. DOI: 10.33448/rsd-v11i15.37248
Pasqualini B, et al. Perfil das pacientes com câncer de mama atendidas em um serviço de referência da Serra Catarinense. Braz J Dev. 2021; 7(1): 11463-11474. DOI: 10.34117/bjdv7n1-781
Pecinato V, et al. Mortality trends of breast and cervical cancer in Passo Fundo, Rio Grande do Sul: an analysis by age and schooling, 1999-2019. SciELO Preprints. 2022. DOI: 10.1590/s2237-62222022000300021
Souza KS, et al. Tendência de mortalidade por Câncer de Mama na Bahia: 2008-2018. Braz J Health Rev. 2020; 3(5): 14521-14528. DOI: 10.34119/bjhrv3n5-247
Oliveira ALR, et al. Fatores de risco e prevenção do câncer de mama. Cad Med UNIFESO. 2020; 2(3). Disponível em: http://unifeso.edu.br/revista/index.php/cadernosdemedicinaunifeso/article/view/1683/778
Ribeiro CD, et al. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasia maligna de mama: revisão integrativa. Colloquium Vitae. 2021; 13(3). DOI: 10.5747/cv.2021.v13.n3.v341
Santos AAC, et al. Panorama da tendência temporal dos óbitos e internações hospitalares por neoplasia maligna da mama no Brasil, Nordeste e Sergipe no período de 1996 a 2020. Res Soc Dev. 2022; 11(6): e57011629734. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.29734
Silva JL, Silva AS. Epidemiologia e os tipos de Câncer de maior incidência no Brasil: revisão integrativa de literatura. Braz J Dev. 2022; 8(7): 51703-51711. DOI: 10.34117/bjdv8n7-200
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 Yasmin Fernandes Jucá, Gabriella Soares Pereira dos Santos, Luciano Feitosa D'Almeida Filho, Arthur de Medeiros Carlos, Everton Huan de Souza Lopes, Laércio Pol-Fachin