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Resumo
O câncer é uma das principais causas de morbimortalidade em adultos, impactando significativamente a dimensão física, psicológica e social dos indivíduos acometidos. A qualidade de vida desses pacientes é influenciada por múltiplos fatores, incluindo os efeitos adversos dos tratamentos oncológicos, alterações funcionais, limitações físicas e mudanças na rotina diária. Este estudo consiste em uma revisão narrativa da literatura científica, com enfoque nos determinantes da qualidade de vida e nas estratégias de manejo adotadas em contextos clínicos. Os achados indicam que intervenções integradas, conduzidas por equipes multiprofissionais, combinadas com suporte psicológico e programas de atividade física supervisionada, promovem melhorias significativas na funcionalidade, no bem-estar emocional e na adesão terapêutica. A participação em grupos de apoio também se mostra essencial para reduzir o isolamento social e favorecer estratégias de enfrentamento adaptativas. Além disso, o monitoramento contínuo de efeitos adversos e a individualização do tratamento contribuem para a preservação da autonomia e da qualidade de vida do paciente. Conclui-se que a abordagem centrada no paciente, aliada à interdisciplinaridade e ao fortalecimento das redes de cuidado, é crucial para minimizar os impactos físicos e psicossociais do câncer, promovendo uma assistência integral, humanizada e orientada para o bem-estar global do indivíduo em tratamento.
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