A PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL E A MANUTENÇÃO DE SEUS FATORES DE RISCO NO BRASIL: UMA ANÁLISE QUANTITATIVA
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Palavras-chave

Hipertensão, Obesidade e Comportamento Sedentário

Como Citar

DE SOUSA LOIOLA, L., Silva Ribeiro , J. P., Silva Mariano , L., Arino Corrêa , V. A., da Silva Borges , D., Arbo, M. J., Ramalho Honorato , L., Gorgen, A., Gomes Passos, P. T., Pinheiro Soares, R. G., Guimarães Miranda, M. E., & Zorzo de Santana, G. (2024). A PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL E A MANUTENÇÃO DE SEUS FATORES DE RISCO NO BRASIL: UMA ANÁLISE QUANTITATIVA. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(11), 642–649. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p642-649

Resumo

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a doença crônica mais prevalente no Brasil e uma das principais globalmente, constituindo um grave problema de saúde pública. Em 2016, essa condição gerou altos custos para o sistema de saúde brasileiro, além de ser um fator de risco significativo para doenças graves como infarto, acidente vascular cerebral e insuficiência renal, que juntas causam incapacitação e mortes. Embora influenciada por fatores genéticos e ambientais, a HAS pode ser prevenida por meio de hábitos saudáveis; no entanto, as estratégias de prevenção atuais são insuficientes para controlar sua disseminação. O estudo aqui apresentado busca avaliar a prevalência da HAS no Brasil e os fatores de risco associados a essa condição.

 

A pesquisa, de caráter quantitativo, utilizou dados da VIGITEL, que coleta informações sobre morbidade, autoavaliação de saúde, tabagismo, consumo de álcool, obesidade e atividade física. Os dados revelam um aumento na prevalência de HAS ao longo dos anos, com diferenças notáveis entre os gêneros e uma associação clara com fatores de risco como obesidade, consumo de álcool, sedentarismo e tabagismo.

 

Diante do cenário atual, conclui-se que a HAS representa um risco crescente à saúde pública, com sua prevalência em alta e elevada exposição a fatores de risco na população. A tendência é de que as taxas de mortalidade e internação relacionadas à HAS continuem aumentando, sendo fundamental que o sistema de saúde brasileiro invista urgentemente em estratégias de prevenção eficazes para reduzir o impacto dessa doença e de outras doenças crônicas não transmissíveis.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p642-649
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Referências

Estatísticas [Internet]. Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hipertensao/estatisticas

Ministério da Saúde. VIGITEL Brasil 2006-2021: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de prática de atividade física nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal entre 2006 e 2021: prática de atividade física. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2022 [citado em 26 de outubro de 2024]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_atividade_fisica_2006_2021.pdf

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Ministério da Saúde. VIGITEL Brasil 2006-2021: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de prática de atividade física nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal entre 2006 e 2021: morbidade referida e autoavaliação de saúde. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2022 [citado em 26 de outubro de 2024]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_morbidade_autoavaliacao_2006-2021.pdf

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