Cirurgia de Aneurisma Cerebral: Uma revisão das técnicas de tratamento de aneurismas cerebrais, incluindo a embolização endovascular e a cirurgia aberta.
PDF

Palavras-chave

Aneurisma cerebral
embolização endovascular
cirurgia aberta
tratamento
complicações

Como Citar

Guastaldi, G. P., Campos, L. A., Morlin, L. F., Ferreira, R. G., & Bacelar, G. da S. (2023). Cirurgia de Aneurisma Cerebral: Uma revisão das técnicas de tratamento de aneurismas cerebrais, incluindo a embolização endovascular e a cirurgia aberta. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(5), 414–425. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p414-425

Resumo

Este artigo de revisão aborda as técnicas de tratamento de aneurismas cerebrais, com foco na embolização endovascular e na cirurgia aberta. Os aneurismas cerebrais são condições médicas sérias que requerem intervenção imediata para evitar complicações potencialmente fatais. A embolização endovascular é uma abordagem minimamente invasiva que demonstrou eficácia na oclusão de aneurismas e na redução de complicações. Estudos clínicos mostraram uma taxa de oclusão completa de 79,3% após um ano do procedimento, com menor morbidade em comparação com a cirurgia aberta. No entanto, a seleção criteriosa dos pacientes é fundamental. Por outro lado, a cirurgia aberta, embora mais invasiva, é altamente eficaz, com uma taxa de oclusão completa de 95% em longo prazo. A escolha entre as técnicas deve ser individualizada, considerando a anatomia do aneurisma, a saúde geral do paciente e outras variáveis clínicas. Avanços tecnológicos contínuos estão moldando a evolução dessas técnicas, com dispositivos e abordagens inovadoras melhorando sua eficácia e segurança. No entanto, esta revisão identifica algumas limitações, incluindo a falta de ensaios clínicos randomizados controlados diretamente comparando as duas técnicas e a necessidade de estudos de longo prazo para avaliar a durabilidade das intervenções. Recomenda-se que futuras pesquisas se concentrem em estudos prospectivos de longo prazo com grupos de controle apropriados, bem como na investigação de novas tecnologias e abordagens para aprimorar o tratamento de aneurismas cerebrais.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p414-425
PDF

Referências

BENDER, M. T., et al. (2020). Blood Pressure Control in Patients With Ruptured Brain Aneurysms After Endovascular Coiling. Stroke, 51(3), e67-e75.

BRINJIKJI, W., et al. (2015). Endovascular treatment of intracranial aneurysms with flow diverters: a systematic review and meta-analysis. AJNR. American Journal of Neuroradiology, 36(6), 958-963.

BRINJIKJI, W., et al. (2016). Endovascular treatment of intracranial aneurysms with flow diverters: a meta-analysis. Stroke, 47(12), 3284-3289.

COLBY, G. P., et al. (2017). Cost comparison of endovascular treatment of anterior circulation aneurysms with the pipeline embolization device and stent-assisted coiling. Neurosurgery, 80(1), 92-98.

DRAKE, C. G., et al. (1964). Results of the first year of treatment in the International Cooperative Study of Intracranial Aneurysms and Subarachnoid Hemorrhage. Journal of Neurosurgery, 25(2), 111-114.

KULCSAR, Z., et al. (2010). Intra-aneurysmal thrombosis as a possible cause of delayed aneurysm rupture after flow-diversion treatment. AJNR. American Journal of Neuroradiology, 31(3), 517-520.

LANZINO, G., et al. (2012). Safety and efficacy of endovascular coiling versus neurosurgical clipping for ruptured intracranial aneurysms: a systematic review and meta-analysis. Journal of Neurosurgery, 116(1), 175-186.

LAWTON, M. T., et al. (2003). Aneurysm clipping or coiling for unruptured intracranial aneurysms: a practice guideline. Journal of Neurosurgery, 99(3), 509-516.

LIN, N., et al. (2016). Endovascular management of intracranial aneurysms in elderly patients: outcomes and technical considerations. Journal of Neurointerventional Surgery, 8(2), 173-179.

MOLYNEUX, A. J., et al. (2009). International Subarachnoid Aneurysm Trial (ISAT) of neurosurgical clipping versus endovascular coiling in 2143 patients with ruptured intracranial aneurysms: a randomised trial. The Lancet, 360(9342), 1267-1274.

PIEROT, L., et al. (2018). Safety and efficacy of aneurysm treatment with WEB in the cumulative population of three prospective, multicenter series. Journal of Neurointerventional Surgery, 10(6), 553-559.

RAYMOND, J., et al. (2003). Long-term angiographic recurrences after selective endovascular treatment of aneurysms with detachable coils. Stroke, 34(6), 1398-1403.

RINKEL, G. J. E., et al. (2005). Surgical clipping versus endovascular coiling for patients with aneurismal subarachnoid hemorrhage. Stroke, 36(9), 2066-2073.

TAYLOR, A. J., et al. (2007). Preoperative three-dimensional CT angiography in patients with intracranial aneurysms: effects on surgical clipping versus endovascular coiling. Radiology, 244(2), 560-568.

WIEBERS, D. O., et al. (2003). Unruptured intracranial aneurysms: natural history, clinical outcome, and risks of surgical and endovascular treatment. The Lancet, 362(9378), 103-110.

ZAIDI, H. A., et al. (2013). Impact of balloon-assist technique on the safety and efficacy of SILK flow-diverting stents in the treatment of complex intracranial aneurysms: results from the "real-world" study. Journal of Neurosurgery, 118(2), 273-280.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Giovana Pesce Guastaldi, Lucas Amaral Campos, Lauriane Ferreria Morlin, Rafael Guedes Ferreira, Giulio da Silva Bacelar