Estratégias Terapêuticas na Abordagem da Hipertensão Arterial Sistêmica
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Palavras-chave

Hipertensão Arterial Sistêmica
Estratégia Terapêutica
Pressão Arterial

Como Citar

Silva Macedo, L., Cabellino, L. F., Raydel Marzán De la Rosa, Y., Morais Barros, L. F., Morais Barros , R., César Santana , G., Martins Carneiro, A., do Amaral e Silva, M. B., Hofmann Rodrigues de Almeida, G., Araujo D’Angelo, R., Dhavid Machado, W., Ferreira Camargo, M., Virgínio Rocha da Costa, C., Reis Viana, L., Lima de Mesquita, L. B., & Aparecida dos Santos , T. (2025). Estratégias Terapêuticas na Abordagem da Hipertensão Arterial Sistêmica. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(2), 1304–1313. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p1304-1313

Resumo

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica multifatorial caracterizada por níveis elevados de pressão arterial, associada a alterações em órgãos-alvo, como coração e rins. Com forte correlação com distúrbios metabólicos, aumenta o risco de eventos cardiovasculares. Frequentemente assintomática, exige diagnóstico precoce e manejo integrado com mudanças no estilo de vida e tratamento farmacológico. Estratégias modernas incluem monitoramento ambulatorial e terapias combinadas para controle eficaz da pressão arterial. Foram utilizados como motores de busca os indexadores Scielo e Pubmed para seleção dos artigos, através dos unitermos “Hipertensão Arterial Sistêmica, Estratégia Terapêutica, Pressão Arterial’’. Conclui-se que a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição multifatorial e um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, insuficiência renal crônica e mortalidade precoce. No Brasil, afeta cerca de 32,5% dos adultos e mais de 60% dos idosos. Sua fisiopatologia envolve desequilíbrios nos sistemas nervoso simpático e renina-angiotensina-aldosterona, causando remodelação vascular e rigidez arterial. Fatores como obesidade, alto consumo de sal e sedentarismo contribuem para o desenvolvimento da doença. Embora frequentemente assintomática, a HAS aumenta o risco de infarto e AVC, demandando diagnóstico precoce e manejo eficaz. O tratamento inclui mudanças no estilo de vida, como redução do consumo de sal e prática de atividades físicas, além de medicamentos, como diuréticos e inibidores da ECA. A terapia combinada e o monitoramento contínuo melhoram o controle pressórico. Abordagens integradas são essenciais para reduzir complicações e promover melhor qualidade de vida.

 

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p1304-1313
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