Vitiligo: desafios no diagnóstico e abordagens terapêuticas modernas
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Palavras-chave

Vitiligo; Diagnóstico; Manejo terapêutico.

Como Citar

Carlos de Bessa e Silva Júnior, Giovanna Marcusso Fontenla, Gisele Gorzelanski Rengel, Lívia Bernucci Cruz, Dora Aguiar Bavaresco, Rafaella Souza Guimarães, Luis Paulo Bastos Lobo, Gabriela Soares Garcia, Bianca Rios Sampaio, & Luiz Henrique Santos Siqueira. (2025). Vitiligo: desafios no diagnóstico e abordagens terapêuticas modernas. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(1), 1682–1695. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n1p1682-1695

Resumo

O vitiligo é  uma doença autoimune que causa perda de pigmentação da pele afetando entre 0,5% e 2% da população mundial. Sua fisiopatologia resulta da interação de fatores como predisposição genética, estresse oxidativo, mecanismos imunológicos e influência neurogênica. Este estudo visa identificar, selecionar e sintetizar as evidências científicas mais relevantes sobre o tema . Destarte, a revisão incluiu pesquisas realizadas entre 2020 e 2024, nas seguintes  bases   de   dados   acadêmicas:   Google Scholar, PubMed, Up to Date e Scielo tendo sido selecionados 10 artigos que analisavam a fisiopatologia, diagnóstico, estratégias de controle e manejo do vitiligo. O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado na análise das características das lesões, podendo ser complementado por exames adicionais quando necessário. O tratamento envolve diversas abordagens, como fototerapia, corticosteróides, inibidores de calcineurina, procedimentos cirúrgicos e terapias inovadoras incluindo tratamentos biológicos. Medicamentos novos estão em estudo, porém sua eficácia e o estudo dos efeitos possíveis, principalmente a longo prazo, têm que ser melhores investigados. Além disso, o suporte psicossocial é crucial para garantir uma melhor qualidade de vida reforçando, assim, a importância de uma abordagem multidisciplinar no tratamento. Embora a monoterapia tenha eficácia limitada, a combinação de tratamentos tópicos ou sistêmicos com fototerapia de ultravioleta B de banda estreita é considerada o padrão-ouro para promover a repigmentação da pele.Apesar dos avanços, ainda há necessidade de estudos mais detalhados sobre a eficácia e os efeitos colaterais de novos medicamentos, principalmente no longo prazo. É fundamental que o dermatologista, em colaboração com o paciente, determine a melhor estratégia terapêutica com base no quadro clínico e nas previsões de acesso ao tratamento. O acompanhamento e a abordagem por uma equipe multiprofissional também são importantes.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n1p1682-1695
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