POSTOPERATIVE ANALYSIS BETWEEN THE INTERSPHINCTERIC FISTULATION TRACT LIFT TECHNIQUE COMPARED TO CONVENTIONAL OPEN FISTULOTOMY FOR SURGICAL TREATMENT OF PERIANAL FISTULA: A LITERATURE REVIEW

Resumo

A fístula perianal é uma condição cirúrgica comum, caracterizada por um trajeto anormal entre o canal anal e a pele perianal. O tratamento adequado é desafiador devido às complicações potenciais, como incontinência fecal e recorrência da fístula. Entre as técnicas cirúrgicas, destacam-se a fístulotomia aberta convencional e a ligadura interesfincteriana do trajeto fistuloso (LIFT). O presente estudo busca comparar os resultados pós-operatórios entre a técnica LIFT e a fístulotomia aberta convencional no tratamento de fístulas perianais, abordando aspectos como taxas de cura, complicações, tempo de recuperação e qualidade de vida. A análise comparativa mostrou que a técnica LIFT teve taxas de cura de 70% a 85%, enquanto a fístulotomia aberta variou de 85% a 95% para fístulas de baixo trajeto. O LIFT se destacou por preservar a função esfincteriana, com menores índices de incontinência fecal, e apresentou um tempo de recuperação mais rápido em comparação com a fístulotomia. No entanto, a taxa de recorrência foi maior no LIFT em relação à fístulotomia. Em síntese, ambas as técnicas são eficazes no tratamento de fístulas perianais, com a escolha dependendo das características da fístula e das necessidades inerentes de cada paciente. A fístulotomia aberta é indicad a para fístulas de baixo trajeto, devido à sua maior taxa de sucesso, enquanto o LIFT é preferido para fístulas de alto trajeto ou quando é necessária a preservação da função esfincteriana. A decisão deve ser individualizada, levando em conta a anatomia, funcionalidade e as preferências do paciente.