Abordagem Cirúrgica no Trauma Cranioencefálico Grave em Pediatria
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Palavras-chave

Traumatismos ; criança; Neurocirurgia; Cuidados

Como Citar

Freitas, T. C. de O., Bomfin, P., Meireles , A. L. R., Capela, L. R. T., Alves , L. T., Diakhate, A. C., Luca, I. N., Barro , D., Leme , L. B. P., Silva, A. S. da, bayer, iara cardoso, Souza, B. M. B. de, Estrela, A. C. G. dos S., & Junior, C. S. e silva. (2024). Abordagem Cirúrgica no Trauma Cranioencefálico Grave em Pediatria. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(11), 3927–3937. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p3927-3937

Resumo

Introdução: Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é qualquer lesão que prejudique o crânio e/ou o cérebro. No Brasil, essa condição se sobressai como uma importante causa de enfermidades, resultando em elevados custos de saúde e extensos períodos de hospitalização. Ainda se discute pouco sobre traumas intracranianos em crianças e adolescentes. Este estudo tem como objetivo analisar a epidemiologia do TCE em jovens do Brasil no período de 2012 a 2022. Foi conduzido um estudo descritivo e analítico, utilizando informações do DATASUS acerca de traumas intracranianos em pessoas de 0 a 19 anos, durante esse período. Na avaliação, registraram-se 247.116 internações e 8.936 mortes, o que resultou numa taxa de mortalidade de 3,61%. O debate destaca que a morbidade e a mortalidade são mais acentuadas entre os jovens dessa idade, em virtude dos altos custos associados a procedimentos cirúrgicos e clínicos, indispensáveis para o tratamento de infecções ou a remoção de hematomas intracerebrais. O custo do tratamento após a alta hospitalar é um assunto pouco discutido, apesar de estar relacionado ao tratamento de sequelas, à prevenção de novas lesões e à supervisão multidisciplinar especializada. Para concluir, o TCE em jovens é um problema de grande importância social, provocando efeitos adversos e um número considerável de óbitos. Portanto, é crucial o desenvolvimento de estratégias preventivas voltadas para a redução desses acidentes traumáticos.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p3927-3937
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