Depressão pós-parto: uma análise sobre o manejo e os fármacos mais adequados no puerpério
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Palavras-chave

Depressão pós-parto; Puerpério; Tratamento farmacológico.

Como Citar

Campos Dias, A., Ferreira Araujo Vieira, E., Cruz Pereira, M. L., Drago Albernaz Santos, L., Sampaio dos Reis, J., & Lima Silva, H. P. (2024). Depressão pós-parto: uma análise sobre o manejo e os fármacos mais adequados no puerpério. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(11), 4022–4034. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p4022-4034

Resumo

A depressão pós-parto (DPP) é uma condição psiquiátrica que se manifesta no período pós-natal, geralmente iniciando dentro dos primeiros quatro meses após o parto, mas que pode ocorrer até um ano após o nascimento. O tratamento da DPP é uma abordagem multidimensional que visa aliviar os sintomas depressivos, restaurar a funcionalidade da mãe e promover a saúde geral da família. A escolha e a avaliação dos fármacos utilizados no puerpério requerem uma consideração minuciosa dos perfis de segurança e dos riscos potenciais, com o objetivo de garantir o melhor resultado clínico possível. Sendo assim, é importante a realização de uma revisão de literatura que identifique a relação de segurança dos fármacos utilizados.  Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a qual investigou sobre o tratamento farmacológico da DPP no período do puerpério, para avaliar segurança e eficácia terapêutica, pela coleta de dados nas plataformas PubMed, LILACS, Periódicos CAPES, EMBASE e Scielo, dos últimos 5 anos. Assim, os achados apontam para a importância de uma abordagem personalizada no tratamento da DPP, levando em consideração as características individuais das pacientes, a gravidade da condição e os possíveis efeitos adversos dos tratamentos. A necessidade de mais pesquisas é evidente, particularmente em relação à eficácia e segurança de novas intervenções terapêuticas e combinações de tratamentos, para garantir um manejo mais efetivo da DPP e melhorar a qualidade de vida das mães e seus filhos. Estudos futuros devem focar em ampliar o entendimento sobre os mecanismos subjacentes à DPP, explorar novas opções terapêuticas e avaliar a eficácia de estratégias integradas que combinem tratamentos farmacológicos e psicossociais.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p4022-4034
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