Palavras-chave
Depressão
Qualidade de vida
Ansiedade e depressão em enfermeiros
Qualidade de vida no trabalho de enfermeiros
Como Citar
Resumo
A enfermagem é frequentemente descrita como a arte de cuidar, oferecendo assistência ao paciente de forma holística e sem restrições de tempo. No entanto, devido a essa natureza de trabalho, é comum que esses profissionais apresentem sintomas de doenças mentais, como ansiedade e depressão. Isso resulta em uma redução na qualidade de vida no trabalho, afetando diretamente a eficiência na prestação de cuidados. Este estudo teve como objetivo verificar a presença de sintomas de ansiedade e depressão, bem como o índice de qualidade de vida no trabalho entre enfermeiros que atuam no setor de internação de hospitais públicos no município de Aracaju.
Entre os 128 profissionais incluídos na amostra, 46,1% apresentaram sintomas de ansiedade e 30,5% de depressão, conforme a escala HADS. Além disso, 66,4% dos enfermeiros relataram um índice de qualidade de vida no trabalho (IQVTE) insatisfatório. A maioria dos profissionais que apresentaram sintomas de ambas as doenças eram do sexo feminino; 17,2% tinham dois vínculos empregatícios, e 19,5% relataram um IQVTE insatisfatório.
Portanto, é possível inferir que o acúmulo de vínculos empregatícios e a redução da qualidade de vida no trabalho podem ter sido fatores determinantes para o desenvolvimento desses sintomas. Conclui-se que é de extrema importância melhorar as condições de trabalho, segurança e remuneração, além de aumentar a valorização e o reconhecimento institucional dos profissionais de enfermagem. Isso contribuiria para elevar os índices de qualidade de vida no trabalho e reduzir a necessidade de múltiplos vínculos empregatícios.
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