ENDOCARDITE INFECCIOSA: UMA REVISÃO DE SEU MECANISMO FISIOPATOLÓGICO E SEUS DESAFIOS TERAPÊUTICOS
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Palavras-chave

Endocardite infecciosa
Cardiologia
Complicações
Infecção
Patogenia

Como Citar

Oliveira Correia, A. L., Cabral Oliveira, V., Silva Medeiros, V., Silva Sousa, W. A., Nascimento Ferreira, E., Bastos e Silva dos Santos, Ítila H., Santos, C., Possidônio Ferreira, J. F., Souza Cerqueira, M. C., Viveiros de Lima, K., & Oliveira Correia, M. (2024). ENDOCARDITE INFECCIOSA: UMA REVISÃO DE SEU MECANISMO FISIOPATOLÓGICO E SEUS DESAFIOS TERAPÊUTICOS . Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(8), 4358–4371. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n8p4358-4371

Resumo

Introdução: A endocardite infecciosa (EI) é uma infecção do endocárdio, a camada interna do coração, que inclui as válvulas cardíacas. Essa condição é frequentemente causada por bactérias como Staphylococcus aureus e Streptococcus viridans, embora outros microrganismos também possam estar envolvidos. A relevância clínica da EI é significativa devido ao seu impacto na saúde pública, resultando em alta morbidade e mortalidade. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar as atualizações documentadas acerca da endocardite infecciosa no que confere mecanismo patogênico e desafios existentes em seu tratamento. Metodologia: O estudo adotou uma revisão de literatura utilizando Google Acadêmico e PubMed. Foram incluídos artigos publicados entre 2019 e 2024 em português, inglês ou espanhol. Critérios de inclusão focaram em estudos sobre mecanismos patogênicos e desafios terapêuticos. Após a seleção, 22 artigos foram revisados. Resultados: A patogenia da EI envolve a adesão inicial dos patógenos ao endotélio cardíaco, seguida pela formação de vegetações compostas por plaquetas, fibrina e colônias microbianas. Essas vegetações podem se desprender, causando embolizações e complicações sistêmicas. Além disso, a resposta inflamatória mediada por citocinas contribui para a deterioração valvular. A resistência bacteriana e a necessidade de terapia antimicrobiana prolongada representam desafios terapêuticos críticos. Considerações Finais: A diversidade de agentes etiológicos e fatores predisponentes complica o diagnóstico e tratamento da EI. A variabilidade das manifestações clínicas e a resistência bacteriana emergente destacam a necessidade de inovações terapêuticas. Além disso, estratégias preventivas aprimoradas e avanços nas técnicas cirúrgicas são essenciais para melhorar os desfechos clínicos e reduzir a mortalidade associada à endocardite infecciosa.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n8p4358-4371
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