Efeitos adversos do uso prolongado de glicocorticóides
PDF

Palavras-chave

esteróides
consequências
tratamento
qualidade de vida

Como Citar

Franco Nascimento, C., de Oliveira Silva, I., Cruz Magalhães, T., Gastaldelo, V., Maria de Souza Oliveira, J., & Cristine Marini, D. (2024). Efeitos adversos do uso prolongado de glicocorticóides. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(8), 2971–2987. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n8p2971-2987

Resumo

O cortisol é um hormônio sintetizado no córtex da glândula adrenal, que afetam o metabolismo dos carboidratos e reduzem a resposta inflamatória. Os glicocorticóides são derivados sintéticos deste hormônio, com algumas mudanças e alterações para aumentar sua ação, função e eficiência no organismo humano. O objetivo do presente trabalho foi identificar o uso indiscriminado e prolongado dos medicamentos glicocorticóides, verificar as consequências causadas pelo efeito adverso do medicamento, doenças relacionadas e desenvolvidas. A pesquisa foi realizada por meio de questionário que foi disponibilizado para voluntários por meio da plataforma Google Forms. O link para acesso de voluntários ao questionário foi disponibilizado via e-mail e redes sociais, com participação de pessoas com mais de 18 anos. Durante a pesquisa foram analisados 76 pacientes, onde 39 faziam o uso de medicamento contínuo (51,3%) e 36 não faziam o uso de medicamento contínuo (47,4%). A amostra avaliada foi composta por 61 (80,3%) mulheres e 15 (19,7%) homens. No qual refere-se às idades dos participantes entre 18 a 59 anos. Os efeitos adversos apresentados entre os pacientes variam, mas de acordo com a maioria são: dores de cabeça, insônia, cansaço, agitação e nível da pressão arterial elevada, entre outros.  Conclui-se que o uso dos glicocorticóides causa muitos efeitos adversos, através do presente estudo é constatado que o uso dos glicocorticóides, têm sido controlados pelos entrevistados e orientados pelos prescritores de alguma forma.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n8p2971-2987
PDF

Referências

ALVARENGA, S. M., GIORGI, R. D. N., CHAHADE, W. H. Anti-inflamatórios hormonais: Glicocorticoides. Einsten, n. 6 (supl 1), p. S159-S65, 2008. Disponível em: http://www.medicinacomplementar.com.br/biblioteca/pdfs/Biomolecular/mb-0919.pdf.

ANTONOW, D. R.; MONTEIRO, G. A.; ARAUJO, M. do C. dos S. Glicocorticoides: uma meta-análise. Disciplinarum Scientia | Saúde, Santa Maria (RS, Brasil), v. 8, n. 1, p. 51–68, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumS/article/view/918.

ARRAIS, P. S. D., COELHO, H. L. L., BATISTA, M. C. D. S., CARVALHO, M. L., RIGHI, R. E., ARNAU, J. M. Perfil da automedicação no Brasil. Rev. Saúde Pública, v.31, n.1, p.71-7, 1997. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v31n1/2212.pdf.

BAVARESCO, L.; BERNARDI, A.; BATTASTINI, A. M. O. Glicocorticóides: Usos clássicos e emprego no tratamento do câncer. Infarma, v.17, n. 7/9, 2005. Disponível em https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/19/inf003.pdf.

BUTTGEREIT, F., DA SILVA, J. A.P., BOERS, M., BURMESTER, G., CUTOLO, M., JACOBS, J., et al. Standardised nomenclature for glucocorticoid dosages and glucocorticoid treatment regimens: current questions and tentative answers in rheumatology. Annals of the Rheumatic Diseases, n. 61 (8), p. 718-722, 2002. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1754188/.

CHARLES R. C., ROBERT E. S. Farmacologia Moderna com Aplicações Clínicas. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan; 2016.

CLARK, Michelle et al. Farmacologia Ilustrada. 5ª edição. Editora Artmed, 2013.

FERRAZ, S. T., GRUNEWALD, T., ROCHA, F. R. S., NETO, J. A. C., SIRIMACO, M. T. Comportamento de uma amostra da população urbana de Juiz de Fora – MG perante a automedicação. HU Revista, Juiz de Fora, 34(3), 185-190, 2008. Disponível em: http://www.aps.ufjf.br/index.php/hurevista/article/viewFile/144/152

GOLAN, David E. et al. Princípios da Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3ª edição. Editora Guanabara Kdogan, 2014. Disponível em: https://farmatecaunicatolica.files.wordpress.com/2017/12/a-base-fisiopatolc3b3gica-da-farmacologia-golan-3c2aa-ed.pdf.

GUERRA, M. T. P. M., PRADO, G. L. M. Osteoporose em mulheres na pós-menopausa: perfil epidemiológico e fatores de risco. Revista Brasileira de Clínica Médica, São Paulo, v.8, n.5, p. 386-91, 2010. Disponível em: https://www.sbcm.org.br/revistas/RBCM/RBCM-2010-05.pdf#page=15.

LOPES, K., & SANTOS, W. Uso prolongado dos glicocorticoides. Revista de Iniciação Científica e Extensão-REIcEn. Alunas do curso de pós-graduação em farmácia clínica e prescrição farmacêutica, 2018. Disponível em: http://marquessm,+rv+45-50.pdf.

MCARDLE W., KATCH F.I., KATCH V.L. Fundamentos de fisiologia do exercício. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

PENILDO S. Farmacologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan; 2006

PINTO, F. R., DIAS, L. F. R., NEUMANN, K. R. S. O uso prolongado de fármacos glicocorticoides e o desenvolvimento da síndrome de Cushing. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, p. 248, 2018. Disponível em: https://revistas.unipacto.com.br/storage/publicacoes/2018/o_uso_prolongado_de_farmacos_glicocorticoides_e_o_desenvolvimento_da_s_246.pdf

RANG, H. P. et al. Farmacologia . 7 ediçao. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

ROSSI, G. Aspectos Clínicos e Dermatoscópicos das Farmacodermias: Dissertação (Mestrado em Medicina). Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/164904.

ROTILLI A., MONTEIRO A., ARAÚJO C. Glicocorticoides: Uma Meta-Análise. Disc. Scientia, v. 8, n.1, p. 51-68, 2007. Disponível em: http://www.periodicos.unifra.br/index.php/disciplinarumS/article/view/918

SILVA, R. N. F., PEREIRA, L. C. G. O uso de anti-inflamatórios esteroidais e não esteroidais no controle da dor e do edema em cirurgia de terceiros molares. Journal of Dentistry & Public Health, 2016. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/301536997_O_USO_DE_ANTIINFLAMATORIOS_ESTEROIDAIS_E_NAO_ESTERIODAIS_NO_CONTROLE_DA_DOR_E_DO_EDEMA_EM_CIRURGIA_DE_TERCEIROS_MOLARES.

LUCILIUS, C. População com osteoporose vai triplicar até 2050. Hospital das Clinicas: UNICAMP, 2012. Disponível em: https://hc.unicamp.br/populacao-com-osteoporose-vai-triplicar-ate-2050/#:~:text=O%20n%C3%BAmero%20de%20fraturas%20de,o%20Dia%20Internacional%20da%20Osteoporose.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Caroline Franco Nascimento, Ingrid de Oliveira Silva, Thainá Cruz Magalhães, Victoria Gastaldelo, Júlia Maria de Souza Oliveira, Danyelle Cristine Marini

Downloads

Não há dados estatísticos.
1 1