Palavras-chave
Hipertensão Arterial Sistêmica
Diabetes Mellitus
Internação
Complicações
Como Citar
Resumo
Introdução: Durante a pandemia da COVID-19, a OMS registrou mais de 21 milhões de casos e mais de 609 mil mortes até novembro de 2021, dados que se modificaram gradativamente após a introdução da vacina. Essa doença se manifesta de forma variada, desde casos assintomáticos até hospitalizações com alta taxa de mortalidade. Porém, em hipertensos e diabéticos, a doença tende a ser mais agressiva, resultando em mais internações e óbitos. Objetivos: Este estudo visa determinar as prevalências de internações por COVID-19 em pacientes com hipertensão arterial sistêmica (HAS) e/ou diabetes mellitus (DM), e avaliar suas evoluções clínicas. Métodos: Foi conduzido um estudo transversal e observacional, analisando prontuários de pacientes com HAS e/ou DM e COVID-19 atendidos em um hospital em Juiz de Fora – MG, entre abril de 2020 e março de 2021, para determinar a prevalência de internações e as evoluções clínicas. Resultados: Não houve diferença estatística na necessidade de internação hospitalar entre os grupos com HAS ou DM em comparação com o grupo sem essas comorbidades. No entanto, o grupo com HAS apresentou diferença estatisticamente significativa na internação em UTI em comparação com o grupo sem comorbidades. Pacientes com HAS também tiveram uma diferença estatisticamente significativa na taxa de mortalidade em comparação com o grupo sem comorbidades. O sexo não influenciou na internação ou nos desfechos clínicos, mas a idade foi um fator de internação em UTI. Conclusão: HAS e DM não aumentaram o risco de internação hospitalar, mas a HAS foi associada à admissão em UTI e óbito. Idade avançada foi um preditor de pior desfecho clínico, enquanto o sexo não teve impacto nos resultados.
Palavras-chave: covid-19, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, internação, complicações.
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