Palavras-chave
Olho
Morbidade
Epidemiologia
Brasil
Como Citar
Resumo
Lesões na cabeça e face representam 50% das mortes por trauma, com causas comuns sendo acidentes motociclísticos e violência. Fraturas orbitais são complexas devido à anatomia tridimensional e as principais manifestações oftalmológicas incluem baixa acuidade visual, hifema e oftalmoplegia, decorrentes de edemas, hemorragias e lesões diversas. Este trabalho visa analisar o perfil epidemiológico da morbidade hospitalar por traumatismo do olho e órbita ocular em caráter de urgência no Brasil. Este estudo ecológico quantitativo e retrospectivo utilizou dados do SIH/SUS no DATASUS, coletados em junho de 2024. As variáveis incluíram região, faixa etária, sexo e cor/raça. No período analisado, foram registradas 13.230 internações. A distribuição por faixa etária mostra que a maioria das internações ocorreu entre 20 e 49 anos (49,61%). Quanto à cor/raça, 38,84% dos pacientes eram pardos, 32,31% brancos, 4,43% pretos, 1,18% amarelos, e 0,14% indígenas. A maior frequência de internações foi entre indivíduos do sexo masculino, de cor parda, com idade entre 30 e 39 anos, residentes na região Sudeste.
Referências
AFFONSO, PAULO ROBERTO AMARAL et al. Etiologia de trauma e lesões faciais no atendimento pré-hospitalar no Rio de Janeiro. Revista Uningá, v. 23, n. 1, 2010.
AQUINO, Thiago Santos de. Epidemiologia do traumatismo maxilofacial: Revisão de literatura. 2017.
CAMPOS, Gabriel Mota; BRUM, Isabela Vilela; BRUM, Igor Vilela. Perfil epidemiológico dos atendimentos em um serviço público de urgência oftalmológica. Revista Brasileira de Oftalmologia, v. 78, p. 297-299, 2019.
COSTA, Elaine de Paula Fiod et al. Perfil epidemiológico e prognóstico visual do trauma ocular em um centro de referência da região nordeste do Brasil. Rev Bras Oftalmol., v. 78, n. 5, p. 310-314, 2019.
DE MOURA, Milena Tatiana Ferreira Lima; DALTRO, Rafael Moreira; DE ALMEIDA, Tatiana Frederico. Traumas faciais: uma revisão sistemática da literatura. Revista Da Faculdade de Odontologia-UPF, v. 21, n. 3, 2016.
DIAS, Cauan Tramontini et al.. INTERNAÇÕES NO BRASIL POR TRAUMATISMO OCULAR DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA ENTRE 2008 E 2023.
DOS SANTOS MACEDO, Maria Helena et al. Perfil epidemiológico de um centro especializado em oftalmologia em Fortaleza-CE: Epidemiological profile of a specialized ophthalmology center in Fortaleza-CE. Brazilian Journal of Health Review, v. 5, n. 6, p. 23355-23362, 2022.
GODOY, Ana Cristina Doles et al. Principais manifestações clínicas oftalmológicas prevalentes em pacientes acometidos por fraturas orbitárias: revisão integrativa de literatura. Revista Brasileira de Oftalmologia, v. 82, p. e0059, 2023.
MANOLIDIS, S. et al. Classification and surgical management of orbital fractures: experience with 111 orbital reconstructions. Journal of Craniofacial Surgery, v. 13, n. 6, p. 726-737, 2002.
MAURÍCIO, Fernanda de Souza, J. J. L. Albuquerque, Renata Lívia Silva Fonseca Moreira de Medeiros, Paulo André Guerra Calazans and Ricardo Lourenço Coelho. “PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS OFTALMOLÓGICAS DO SERTÃO PARAIBANO.” (2019).
MENDES, Luis Miguel Carvalho et al. Internação por traumatismo de órbita ocular do Brasil no período de 2008 a 2021. Research, Society and Development, v. 11, n. 12, p. e228111234481-e228111234481, 2022.
MENDES, Thailon Azevedo. Perfil epidemiológico de trauma ocular mecânico em um serviço de referência em São Luís-Maranhão. 2018.
NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS. PHTLS - Atendimento Pré-Hospitalar no Trauma. Oitava Edição, Burlington, MA, 2017, 709 p. ISBN 978-1-284-09917-1.
NETTO, Augusto Adam et al. Perfil epidemiológico de 144 pacientes portadores de corpos estranhos subtarsais no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. ACM Arq Catarinen Med, v. 35, n. 4, p. 97-103, 2006.
ORESTES-CARDOSO, Silvana et al. Perfil epidemiológico de cegueira e perda do globo ocular por traumatismos em pacientes reabilitados através de próteses. Arquivos em Odontologia, v. 48, n. 3, 2012.
PEREIRA, IGOR FIGUEIREDO et al. Perfil das internações de crianças e adolescentes com fraturas do crânio e ossos da face na região nordeste do Brasil. Rev bras ciênc saúde, v. 17, n. 3, p. 275-80, 2013.
REZENDE, Heitor Martins et al.. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS EMERGÊNCIAS OFTALMOLÓGICAS PEDIÁTRICAS NO BRASIL ENTRE 2019 E 2023.
RIBAS FILHO, Jurandir Marcondes et al. Estudo da prevalência dos óbitos por trauma nos principais pronto-socorros de Curitiba no período de abril/2001 a abril/2002. 2002
SCOLARI, Neimar; HEITZ, Claiton. Protocolo de tratamento em fraturas orbitárias. RFO UPF, v. 17, n. 3, p. 365-369, 2012.
SOUZA, Natalia Camilo de et al.. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES POR TRAUMATISMO DE OLHO E ÓRBITA OCULAR NO BRASIL.
TÔRRES, Sarah Guimarães; BALDO, João Henrique Lins; PROPÉRCIO, Adriana Alves. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO NA REGIÃO NORTE DO BRASIL ENTRE 2010 E 2020. Facit Business and Technology Journal, v. 2, n. 31, 2021.
WEYLL, Mônica; SILVEIRA, Regina Cele; FONSECA JÚNIOR, Nilson Lopes da. Trauma ocular aberto: características de casos atendidos no complexo Hospitalar Padre Bento de Guarulhos. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, v. 68, p. 505-510, 2005.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2024 Christiane Christiane Karini Rocha, Zeuner Pinheiro de Lemos Neto, Ana Laura Rubert, Diego Eduardo Nunes , Reynald Lima Machado, Carlos Augusto Nunes Junior, Paula Camila Torres e Silva , Luís Gustavo de Brito Cadorini , Gabrielle Dantas Soares Galindo Vaz , Fabio Henry