Palavras-chave
Endodontia regenerativa
Doenças da polpa dentária
Como Citar
Resumo
Introdução: Manter a vitalidade dos dentes é fundamental para garantir a saúde bucal e o bem-estar geral. Um dente vital é aquele que conserva sua capacidade de nutrição, sensibilidade e autorreparação, graças à presença de uma polpa dentária saudável no seu interior. Contudo, se essa função for comprometida por cáries profundas, traumas ou infecções, é crucial intervir com restaurações dentárias para prevenir a perda irreversível. Preservar a saúde do dente é essencial para manter a estrutura óssea e a estabilidade da arcada dentária, além de prevenir complicações futuras como infecções graves, abscessos e até mesmo a perda dos dentes. Nesse contexto, o transplante de células-tronco desponta como uma opção promissora para revitalizar tecidos pulpares danificados, devido à sua capacidade única de se diferenciar em diversos tipos celulares, trazendo um grande potencial de reparação e regeneração tecidual. Objetivo: Diante disso, este estudo objetiva analisar as possibilidades e aplicações do transplante de células-tronco na endodontia, com o intuito de destacar suas indicações específicas, procedimentos envolvidos e os benefícios resultantes para pacientes que sofrem com alguma condição pulpar. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica exploratória, de caráter descritivo, desenvolvida a partir de artigos contidos nas bases de dados PubMed/Medline, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e SciELO. A busca por artigos foi realizada fazendo uso dos descritores “Transplantes de células-tronco mesenquimais”, “Endodontia regenerativa” e “Doenças da polpa dentária”. Foram incluídos artigos originais, revisões de literatura e relatos de caso, em português, inglês e espanhol. Foram descartados artigos duplicados e que fugiam do tema central da pesquisa. Resultado: As células-tronco podem ser classificadas em embrionárias ou adultas, que residem em alguns tecidos do organismo, inclusive no pulpar. Essas células podem ser isoladas de dentes permanentes (DPSCs) ou decíduos (SHEDs) e usadas no tratamento restaurador de dentes com perda de vitalidade pulpar. Conclusão: É fundamental conduzir estudos para aprimorar as técnicas de isolamento, cultivo e transplante, bem como avaliar a segurança e eficácia desses procedimentos a longo prazo. Além disso, é necessário levar em conta questões regulatórias e éticas.
Palavras-chave: Transplantes de células-tronco mesenquimais; Endodontia regenerativa; Doenças da polpa dentária.
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