PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA NEOPLASIA MALÍGNA DE CÓLON NO BRASIL ENTRE 2017 A 2022
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Palavras-chave

Saúde coletiva, Neoplasia Malígna, Cólon

Como Citar

Vimercati, J. O., Lorencini, V. S., Alves, M. C. Q., Carolino, S. dos S., Laurentino, R. N., Ribeiro, A. N., Santos, M. K. A. de A., & Leoni, D. R. (2023). PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA NEOPLASIA MALÍGNA DE CÓLON NO BRASIL ENTRE 2017 A 2022. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(5), 6480–6489. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p6480-6489

Resumo

INTRODUÇÃO: O câncer colorretal (CCR) é uma neoplasia que agride o intestino grosso (cólon) e/ou reto. Relacionado com a nutrição, no qual o aumento da ingesta de gordura animal causa mutação e citotóxidade. Carne vermelha e processada, baixa ingesta de fibras alimentares e vegetais, contribui com o crescimento do tumor sólido. Os sintomas iniciais dependem das características do tumor e sua localização, tumores que estão na região do cólon direito levam ao surgimento de diarréia e dor vaga no abdôme (síndrome dispéptica). Todavia, no Brasil, a atenção primária a saúde falha em executar com primazia em exercer o aspecto educacional de forma ampla. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico da Neoplasia Malígna de Cólon no Brasil entre 2017 a 2022. METODOLOGIA: Estudo transversal descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa, baseado na coleta dos dados presentes no Sistema de Informações Hospitalares, hospedado no DATASUS sobre Neoplasia Maligna de Cólon, notificadas no Brasil entre os períodos de janeiro de 2017 a dezembro de 2022. Os dados totalizaram 313.175 casos nesse período. Os indicadores utilizados foram: unidades da federação; gênero; faixa etária; e região de ocorrência. Para a revisão de literatura foi pertinente às palavras-chave e o assunto principal sobre Neoplasia Maligna de Cólon utilizando as bases de dados plataformas SciELO e PubMed. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 16 anos e que apresentassem como foco a descrição da causa das principais formas de proliferação e definição dos problemas que potencializam a infecção da população brasileira. RESULTADOS: O número de internações por casos de Neoplasia maligna de Cólon foi de 313.175, sendo na região Sudeste a maior incidência, com 140.809 (44,96%) casos. O sexo masculino apresentou 155.479 (49,64%) casos e o sexo feminino apresentou cerca de 157.696 (50,35%). Adultos acima de 45 anos possuem as maiores incidências com 271.717 (86,76%) casos, no qual pacientes entre 60 a 64 anos apresentam o maior número (n=47.279). Em relação ao óbito, foram 25.176 (8,38%), sendo maior em pacientes idosos, acima de 60 anos, com 17.333 (68,84%) casos. A região Sudeste apresenta a maior taxa de mortalidade, 14.003 (55,62%) casos. CONCLUSÃO: Dessa forma, é fundamental o rastreio e a prevenção dessa neoplasia no sistema único de saúde, através de consultas, exames como a colonoscopia e ações de prevenção e conscientização no que tange a hábitos mais saudáveis, objetivando, desse modo, não apenas a incidência dessa neoplasia como também sua mortalidade.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p6480-6489
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Copyright (c) 2023 Jhennifer Oliveira Vimercati, Victor Salarolli Lorencini, Maria Clara Queiroz Alves, Sara dos Santos Carolino, Raffael Nazario Laurentino, Armando Nazario Ribeiro, Matheus Kalleb Almeida de Arruda Santos, Davi Rosalino Leoni