O Monitoramento e conscientização de hiperglicemia e hipertensão arterial na população de Cachoeiro de Itapemirim - ES
PDF

Palavras-chave

Hipertensão
Diabetes
Saúde cardiovascular

Como Citar

Babinsck, L., Sales Zampirolli, A., Machado Sopeletto, J., Fabris Ruiz , J. P., Sales Zampirolli, A., Chamon Fassarella , L., Zampirolli Sartorio , D., Camara Moulin , P., Cosseti Gava, M. C., Teixeira Marques, K., Altoe Ramos Barbosa , O., & Frossard Faccin, M. J. (2025). O Monitoramento e conscientização de hiperglicemia e hipertensão arterial na população de Cachoeiro de Itapemirim - ES: Uma abordagem comunitária para prevenção e controle de doenças crônicas não transmissíveis. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(8), 86–96. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n8p86-96

Resumo

Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM), vêm crescendo no Brasil, impulsionadas por fatores de risco modificáveis, como tabagismo, alimentação inadequada, sedentarismo e consumo de álcool. Esse avanço, somado ao envelhecimento populacional, tem gerado impactos significativos na qualidade de vida e na sustentabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS), que, em 2018, gastou cerca de R$ 3,45 bilhões com essas condições. Objetivo: Analisar os fatores associados à incidência de HAS e DM em pessoas com mais de 18 anos em Cachoeiro de Itapemirim (ES). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa. A coleta de dados será realizada por meio de entrevistas e questionários estruturados, visando identificar fatores de risco, hábitos de vida e nível de conhecimento sobre as doenças. Também serão promovidos mutirões com aferição de pressão arterial e glicemia capilar, além de ações educativas, como palestras e campanhas. Os dados obtidos serão analisados estatisticamente para avaliar a eficácia das intervenções e contribuir com políticas públicas. Resultados: O estudo identificou altos índices de HAS e DM em adultos e idosos da cidade, mesmo entre indivíduos com acompanhamento médico e uso regular de medicação. Observou-se a presença de múltiplas comorbidades, aumentando a complexidade do cuidado. Ações como mutirões e atividades educativas mostraram-se eficazes na triagem e conscientização da população sobre saúde cardiovascular e metabólica. Conclusão: A prevalência de hipertensão e diabetes é alta, frequentemente associada a outras condições. Apesar da adesão ao tratamento, o controle clínico ainda é um desafio. A triagem, educação em saúde e fortalecimento da atenção básica destacam-se como estratégias fundamentais na detecção precoce e no enfrentamento das DCNT, reforçando a importância de políticas públicas contínuas de prevenção.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n8p86-96
PDF

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica: Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica – Volume 1: hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

BRICARELLO, Liliana Paula et al. Abordagem dietética para controle da hipertensão: reflexões sobre adesão e possíveis impactos para a saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 25, n. 11, p. 4561-4572, 2020.

DE SOUZA, Clarita Silva et al. Blood pressure control in hypertensive patients in the "Hiperdia Program": a territory-based study. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 102, n. 6, p. 571-578, 2014.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

LEAL, Adriana Amorim De Farias et al. Acesso a medicamentos para o tratamento de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2 na população brasileira: dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 40, n. 1, p. 1-15, 2024.

MALTA, Deborah Carvalho et al. Monitoramento das metas dos planos de enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013 e 2019. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 31, n. 1, e2021115, 2022.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 9. ed. São Paulo: Hucitec, 2001.

NAHAS, Markus Vinícius. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 6. ed. Londrina: Midiograf, 2010.

NILSON, Eduardo Augusto Fernandes et al. Custos atribuíveis a obesidade, hipertensão e diabetes no Sistema Único de Saúde, Brasil, 2018. Revista Panamericana de Salud Pública, Washington, DC, v. 44, e32, p. 1-9, 2020.

PAIM, Jairnilson Silva et al. O que é o SUS. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2011.

TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1987.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2025 Leticia Babinsck, Anita Sales Zampirolli, Juliana Machado Sopeletto, João Pedro Fabris Ruiz , Alice Sales Zampirolli, Laiza Chamon Fassarella , Davi Zampirolli Sartorio , Pedro Camara Moulin , Maria Clara Cosseti Gava, Kaio Teixeira Marques, Olavo Altoe Ramos Barbosa , Maria Júlia Frossard Faccin

Downloads

Não há dados estatísticos.
1 1