Prevalência e impactos das internações por neoplasias de pele no Brasil: Uma análise epidemiológica (2014-2024)
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Palavras-chave

Câncer de pele, Epidemiologia, Desigualdades regionais, Prevalência, Saúde pública.

Como Citar

Pacheco Leão, S., da Silva Avelar, L., de Oliveira Silva, B. T., Lavoratti, A. C., da Silva e Silva , T., Fonseca Pinheiro, G., Machado de Souza , P. M., Teixeira de Freitas, I. B., oliveira da silva, N., Souza Melo, V. M., Almeida Machado, B. D., Oliveira Bastos de Almeida, A. P., Arrais Sousa, S., Ferreira da Trindade , R., & Miranda Filho, K. M. (2024). Prevalência e impactos das internações por neoplasias de pele no Brasil: Uma análise epidemiológica (2014-2024). Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(12), 1615–1628. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n12p1615-1628

Resumo

Introdução: O câncer é uma das principais causas de morte no Brasil e um enorme problema de saúde pública mundial, ele surge do crescimento descontrolado das células da pele, sendo o melanoma mais perigoso pela sua capacidade de se espalhar. Além disso, fatores como exposição solar, histórico familiar, imunossupressão, exposição a substâncias cancerígenas e predisposição genética podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de pele maligno. Objetivo: O artigo objetiva trazer uma análise epidemiológica, da prevalência e impactos da neoplasia de pele no Brasil e nas suas macrorregiões, no período de janeiro de 2014 a junho de 2024. Metodologia: Trata-se  de  um  estudo  epidemiológico,  retrospectivo  com  abordagem quantitativa e temporal, com dados referentes à prevalência e impactos das internações  no  período  de  2014  a  2024,  nas cinco regiões brasileiras. Resultados: Os resultados revelaram desigualdades regionais significativas nas internações por neoplasias malignas de pele no Brasil. A região Sudeste concentrou 40,2% das internações (31.565 casos), seguida pelas regiões Sul (33,8%) e Nordeste (18,78%). Em termos de permanência hospitalar, a região Norte apresentou a maior média (5,3 dias). O perfil mais acometido incluiu homens (51,9% dos casos), pessoas de pele branca (61,9%), e indivíduos idosos, com média de idade de 71 anos nos casos confirmados. A mortalidade foi predominante no Sudeste (45% dos óbitos) e Sul (31,5%). Conclusão: Os resultados obtidos demonstram a relevância epidemiológica das neoplasias malignas de pele no Brasil, evidenciando desigualdades regionais significativas tanto em termos de prevalência quanto de acesso aos serviços de saúde.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n12p1615-1628
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