Comparação entre Cirurgia Laparoscópica e Aberta na Colecistectomia para Colelitíase Complicada
PDF

Palavras-chave

Colecistectomia Laparoscópica, Colecistectomia, Colelitíase.

Como Citar

Martins Abreu, D. B., Afonso da Silva Júnior, N., Dantas Vieira, B., Lourencio Borges, L., Sena Baleeiro, T., Nogueira Salomão, L. F., Moreira Moraes, A., Lisboa Mendes Xavier, J., Akel de Faria, I., Campos Terra, M., Mendes Marques , H. M., & Coelho Matos, I. (2024). Comparação entre Cirurgia Laparoscópica e Aberta na Colecistectomia para Colelitíase Complicada. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(10), 377–388. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p377-388

Resumo

A colecistectomia, seja por via laparoscópica ou aberta, é o tratamento padrão para colelitíase complicada. A cirurgia laparoscópica tem ganhado popularidade devido aos seus benefícios, como menor tempo de recuperação e redução da dor pós-operatória. Este artigo tem por objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura médica vigente, seguindo as diretrizes PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses), para identificar a eficácia e segurança da cirurgia laparoscópica em comparação com a cirurgia aberta na colecistectomia para colelitíase complicada. A pesquisa foi conduzida nas bases de dados PubMed, Cochrane, LILACS e SciELO, abrangendo os últimos cinco anos (2018-2023). A estratégia de busca incluiu termos “Laparoscopic Cholecystectomy”, “Cholecystectomy” e “Cholelithiasis”, sendo selecionado 5 estudos para compor a revisão sistemática. Os resultados obtidos demonstraram que a cirurgia laparoscópica é associada a uma menor taxa de complicações pós-operatórias, menor tempo de hospitalização e recuperação mais rápida em comparação com a cirurgia aberta. No entanto, a cirurgia aberta ainda é preferida em casos de anatomia complexa ou complicações graves. Concluiu-se que a cirurgia laparoscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria dos casos de colelitíase complicada, proporcionando benefícios significativos em termos de recuperação e qualidade de vida dos pacientes.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p377-388
PDF

Referências

ABOU‐KHALIL, J.; BERTENS, K. Embryology, Anatomy, and Imaging of the Biliary Tree. Surgical Clinics of North America, v. 99, n. 2, p. 163-174, 2019. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30846027/. Acesso em: 20 abr. 2023.

HU, A. S. Y. et al. Risk factors for conversion of laparoscopic cholecystectomy to open surgery–A systematic literature review of 30 studies. The American Journal of Surgery, v. 214, n. 5, p. 920-930, 2017. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28739121/. Acesso em: 11 mar. 2023.

JONES, M. W.; GUAY, E.; DEPPEN, J. G. Open cholecystectomy. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing, 2023. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK448176/. Acesso em: 20 abr. 2023.

MONTENEGRO, D. M. et al. The Safety of Minimally Invasive and Open Cholecystectomy in Elderly Patients With Acute Cholecystitis: A Systematic Review. Cureus, v. 14, n. 11, e31195, 2022. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36483891/. Acesso em: 20 abr. 2023.

VELOZO, K. A. et al. Comparação entre colecistectomia aberta e laparoscópica: uma análise narrativa. OBSERVATÓRIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA, v. 21, n. 11, p. 20272-20298, 2023. https://doi.org/10.55905/oelv21n11-092.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Daniela Bruna Martins Abreu, Nilson Afonso da Silva Júnior, Bianca Dantas Vieira, Lucas Lourencio Borges, Tainara Sena Baleeiro, Luiz Fernando Nogueira Salomão, Aline Moreira Moraes, Julia Lisboa Mendes Xavier, Iago Akel de Faria, Mariná Campos Terra, Helena Maria Mendes Marques , Isadora Coelho Matos