Abstract
INTRODUÇÃO: O câncer de esôfago é um câncer bastante prevalente e com mortalidade significativa. Por volta de 95% dessas neoplasias são pelo carcinoma de células escamosas (CCE) e adenocarcinoma esofágico. OBJETIVO: Analisar o manejo dos pacientes com carcinoma de células escamosas do esôfago. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa dos últimos 3 anos, do período de 2022 a 2025. O site utilizado para a pesquisa foi a Biblioteca Virtual em Saúde, usando a LILACS Plus com a base de dados da Medline, LILACS e BRISA/RedTESA . Os descritores em ciências da saúde (DECS) que foram utilizados: "Carcinoma de Células Escamosas do Esôfago" "terapia". Foram encontrados 11 artigos, sendo eles analisados conforme os critérios de inclusão e exclusão. Além disso, foi utilizado um documento de gastroenterologia. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O manejo dos casos da CCE depende do grau de comprometimento neoplásico, analisando a extensão do tumor, comprometimento linfonodal e metástase a distância. Nos estágios T1 com acometimento até a submucosa o tratamento é feito pela remoção endoscópica, tendo bom prognóstico e chances de cura. Nos estágios mais avançados, com acometimento linfonodal e com metástase, normalmente, usa-se terapias multimodais, como no caso da quimiorradioterapia, por apresentar uma melhora do prognóstico. Há estudos que vêm sendo realizados com novos fármacos para se usar combinado com a quimioterapia ou na radioterapia que vem se observando uma melhora da radiossensibilidade e da apoptose das células. CONCLUSÃO: Nessa perspectiva, nota-se que o manejo é realizado a depender do grau, tendo um melhor prognóstico nos estágios iniciais.
References
ALVES, I. P. F. et al. NEOADJUVANT CHEMORADIOTHERAPY FOLLOWED BY TRANSHITAL ESOPHAGECTOMY IN LOCALLY ADVANCED ESOPHAGEAL SQUAMOUS CELL CARCINOMA: IMPACT OF PATHOLOGICAL COMPLETE RESPONSE. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva. 2022. doi: 10.1590/0102-672020210002e1621.
Brasil. Relatório de Recomendação MEDICAMENTO Nº 1018. Nivolumabe e pembrolizumabe para o tratamento de primeira linha do carcinoma de esôfago avançado ou metastático em pacientes com maior expressão de PD-L1. Brasília. Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Julho de 2025. Disponivel em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1610567. Acesso: 02 out. 2025.
CUI, Y. et al. Therapeutic benefits of niraparib tosylate as radio sensitizer in esophageal squamous cell carcinoma: an in vivo and in vitro preclinical study. Clinical & Translational Oncology. 2022. doi: 10.1007/s12094-022-02818-7.
LV, Y. et al. Effect of Survivin Down-Regulation by Egr1-Survivin shRNA Combined with Radiotherapy on Radiosensitivity of Esophageal Squamous Carcinoma.International Journal of Morphology, Temuco, v. 41, n. 6, p. 1712-1719, Dec. 2023. DOI: http://dx.doi.org/10.4067/S0717-95022023000601712.
MOURA, R. N.; MALUF-FILHO, F. Endoscopic diagnosis and management of superficial esophageal squamous cell carcinoma. Revista da Associação Médica Brasileira. 2024. doi: 10.1590/1806-9282.2024S133.
ZATERKA, S.; EISIG, J. N. Tratado de gastroenterologia: da graduação à pós-graduação- 2. ed. - São Paulo: Editora Atheneu, 2016.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 Leonardo Takashy Sakashita, Pedro Augusto Barbosa Silva, Giulia Carvalho de Oliveira, Karoline Perazzoli Alberti, João Vitor Pinheiro Lopes, Yuri Oliveira Mariano, Thalita Scott Borges Busin