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Introdução: O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é uma condição debilitante que resulta da exposição a traumas psicológicos graves, com sérios impactos na saúde mental e qualidade de vida dos indivíduos afetados. Este estudo revisa o avanço das abordagens terapêuticas, especialmente as baseadas em novas tecnologias que possibilitam uma melhor compreensão do transtorno. Objetivo: Analisar a literatura sobre o transtorno de estresse pós-traumático, destacando os avanços nos tratamentos, a identificação de fatores de risco e as implicações para o tratamento em contextos específicos. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), entre agosto e novembro de 2024, selecionando artigos publicados nos últimos 10 anos que abordavam as temáticas propostas para esta pesquisa. Resultados: A pesquisa identificou que o TEPT é um transtorno com forte componente genético e que os avanços em estudos de associação genômica ampla (GWAS) estão permitindo identificar genes de risco. Além disso, as intervenções psicológicas, como a terapia cognitivo-comportamental focada no trauma (TCC-TF) e a terapia de processamento cognitivo (CPT), têm se mostrado eficazes, embora com algumas limitações. O tratamento assistido por MDMA surge como uma promessa, especialmente em populações com dificuldades de tratamento. A combinação de trauma físico e psicológico, como no caso de lesões cerebrais traumáticas (TCE), aumenta significativamente o risco de desenvolvimento de TEPT. Estudos também indicam que a prevalência do TEPT em populações com histórico de trauma varia, sendo mais alta entre militares e civis com TCE. Conclusão: O transtorno de estresse pós-traumático continua sendo uma condição impactante, com tratamentos eficazes, mas ainda limitados. O avanço no entendimento dos mecanismos neurais subjacentes ao TEPT, junto a novas abordagens terapêuticas, oferece perspectivas promissoras para tratamentos mais específicos e melhores resultados.
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