Perfil epidemiológico dos casos de tuberculose no estado do Pará no período de 2018 a 2022.
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Palavras-chave

Tuberculose, Prevalência, Atenção à saúde, Pará

Como Citar

Cassundé Moraes , A., Pinto Rodrigues, B. L. P. R., Souza dos Santos, E. C., Amaral Tillmann, I. I., Lins da Silva, J. M., Sousa de Abreu, J., Ribeiro de Souza, L., Souza de Moraes, S., Gonçalves Barros, W. J., & Ferreira Calandrine, E. (2023). Perfil epidemiológico dos casos de tuberculose no estado do Pará no período de 2018 a 2022 . Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(5), 3899–3911. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p3899-3911

Resumo

A tuberculose caracteriza-se como um problema de saúde pública. Assim, delinear seu perfil epidemiológico é fundamental para entender sua distribuição. Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo transversal, com abordagem quantitativa sobre o perfil dos casos de tuberculose no Estado do Pará entre 2018 a 2022. A coleta de dados foi realizada mediante consulta e aplicação dos filtros específicos na ferramenta Tabnet do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. As variáveis sociodemográficas analisadas foram: região de saúde, faixa etária, sexo e escolaridade. Resultados: O número de pessoas com Tuberculose no período de nálise foi de 25.826. Com base nos dados coletados, a região Metropolitana I apresentou a maioria dos casos. O Marajó I foi a região de saúde com o menor número de casos. A razão da prevalência de 2,08% entre homens e mulheres, demonstrou que homens apresentam maior probabilidade de infecção. A maioria dos casos registrados, cerca de 12.267, pertence ao grupo de pessoas com faixa etária entre 20 a 39 anos, e cerca de 4.333 de pessoas, que possuíam apenas o ensino fundamental incompleto entre a 5ª e a 8ª série, totalizaram a maioria dos casos no Estado. Os fatores socioeconômicos estão relacionados aos casos de tuberculose, podendo-se destacar as moradias insalubres e condições precárias sem saneamento. Há, ainda, maior predominância em indivíduos com condições sociais desfavoráveis, como alimentação insuficiente. A partir da evidência de suscetibilidade, este instrumento apresentou suma importância para ações de prevenção e redução de casos no Estado.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p3899-3911
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