Resumo
Os tumores colorretais englobam cânceres que afetam o cólon ou o reto, sendo notáveis pela sua prevalência global e impacto significativo na saúde, sendo a ressecção cirúrgica uma abordagem fundamental no tratamento desses tumores, visando remover as áreas afetadas e potencialmente curar a doença. Diversas técnicas cirúrgicas são exploradas, desde abordagens tradicionais, como a ressecção convencional, até procedimentos mais recentes, como a cirurgia laparoscópica e robótica. A escolha da técnica cirúrgica apropriada é crucial para otimizar os resultados clínicos e a qualidade de vida pós-operatória dos pacientes.
Alguns estudos abordam as potenciais diferenças fisiopatológicas entre as duas técnicas anastomóticas. Acredita-se que a EA esteja associada a um trauma cirúrgico mais significativo, devido a incisões cutâneas mais longas necessárias para acessar manualmente o intestino. A realização da EA em um ambiente extrabdominal também pode contribuir para uma maior tração no mesentério, aumentando o risco de lesões serosas e sangramento intraoperatório, o que pode prejudicar a recuperação pós-operatória e aumentar as taxas de morbidade.
A escolha da técnica cirúrgica adequada é crucial para alcançar resultados clínicos favoráveis e aprimorar a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, ao identificar lacunas no conhecimento e áreas que demandam pesquisas adicionais, este trabalho contribui para o avanço contínuo na área, promovendo o desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficazes. O presente estudo tem como objetivo investigar as técnicas mais utilizadas para ressecção de tumores colorretais, assim como sua eficácia e complicações.
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Copyright (c) 2023 Edilayne Camargo do Carmo , Renzo Lopes de Azevedo , Ana Carolina Andrade , Calebe Salmen Eller Miranda, Samara Roberta Teodoro da Cunha Jardim