PREVALÊNCIA DO FORAME RETROTRANSVERSO EM UMA COLEÇÃO OSTEOLÓGICA DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL.
PDF

Palavras-chave

prevalência, forame retrotransverso, atlas.

Como Citar

Lima, L. L. L., Rodrigues, M. L. A., Barros, T. M. de L., Siqueira, R. M. de, Santos, R. P. R. dos, Cunha, M. da S., Figueiredo, V. C., Filho, F. A. de L., Júnior, E. de A., & Ferreira, Émerson de O. (2023). PREVALÊNCIA DO FORAME RETROTRANSVERSO EM UMA COLEÇÃO OSTEOLÓGICA DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(5), 1523–1532. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p1523-1532

Resumo

Em Anatomia, variação anatômica é um desvio da morfologia normal de um órgão ou estrutura de um indivíduo, e dentre as diversas variações anatômicas, observamos algumas na primeira vértebra cervical, como a presença do forame retrotransversal. Assim sendo, no presente estudo, pretendemos descrever a prevalência deste forame, tanto bilateral como unilateral em uma Coleção Osteológica da Região Nordeste do Brasil. Para o nosso estudo foram utilizadas 231 vértebras atlas secas de adultos, sendo 80 do sexo feminino e 151 do sexo masculino. Todas as vértebras pertencem ao acervo do Centro de Antropologia Forense da Faculdade de Medicina da FAP-Araripina, localizada no Estado de Pernambuco, Brasil. Para coleta dos dados, foi utilizado o método de abordagem indutivo com técnica de observação sistemática e direta para coleta dos dados e procedimento descritivo para análise dos mesmos. De acordo com os dados obtivemos os seguintes resultados. Com relação a amostra total (n=231), verificamos a ausência do forame retrotransversal em 150 vértebras, representando 65% dos casos. Em 40 vértebras (17,3%) encontramos o forame na forma bilateral. O forame unilateral direito apareceu em 20 casos (8,7%) e do lado esquerdo em 21 vértebras, representando 9,1% dos casos. A presença deste forame na forma bilateral foi mais frequente no sexo feminino (18,8%) do que no masculino (16,6%). Devido à grande importância desta estrutura para a clínica, faz-se necessário novos estudos em nossa população para identificação dessas variações.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p1523-1532
PDF

Referências

CEDERBERG, R. A. et al. Arcuate foramen: Prevalence by age, gender, and degree of calcification. Clinical Orthodontics and Research, v. 3, n. 3, p. 162-167, 2008.

DÂNGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; 2007.

GONÇALVES, G.R. et al. Implicações clínicas das variações anatômicas dos forames transversos em vértebras C1. Revista Unimetrocamp/Wyden, v. 1, n. 1, 2018.

LYRTZIS, C. et al. The prevalence and morphometry of the atlas vertebra retrotransverse foramen. Acta Med. Acad., v. 51, n. 3, p. 189-198, 2022.

PALANCAR, C.A. et al. Krapina atlases suggest a high prevalence of anatomical variations in the first cervical vertebra of Neanderthals. J Anat., v. 237, n.3, p. 579-586, 2020.

PEKALA, J.R. et al. Systematic review and meta-analysis of the prevalence of the retrotransverse foramen of the atlas. J.Anat., v. 243, n.4, p.570-578, 2023.

SANCHIS-GIMENO, J.A. et al. Prevalence of anatomic variations of the atlas vertebra. Coluna J., v. 18, n. 11, p.2102-2111, 2018.

SANCHIS-GIMENO, J.A.; LLIDO, S.; NALLA, S. Double retrotransverse foramen of atlas (C1). World Neurosurg, v. 114, p. 869-872, 2018.

XING, X-H. et al. Retrotransverse foramen and retrotransverse groove anatomic variations of the atlas vertebra in the chinese population. World Neurosurg, v. 152, p.193-200, 2021.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Larissa Luana Lopes Lima, Maria Lúcia Alves Rodrigues, Tarsila Meneses de Lacerda Barros, Raul Medeiros de Siqueira, Rossana Pires Rodrigues dos Santos, Mylena da Silva Cunha, Vinícius Costa Figueiredo, Francinaldo Andrade de Lacerda Filho, Erasmo de Almeida Júnior, Émerson de Oliveira Ferreira