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Resumo
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente crítico que exige cuidados complexos e integrados. O trabalho multiprofissional é essencial para garantir segurança, humanização e qualidade do atendimento aos pacientes críticos. Nesse contexto, o fisioterapeuta desempenha papel estratégico na prevenção de complicações respiratórias e motoras, mobilização precoce e reabilitação funcional. Objetivo: Analisar o papel do fisioterapeuta na equipe multiprofissional de terapia intensiva, destacando suas intervenções e contribuições para a funcionalidade, prevenção de complicações e cuidado humanizado. Método: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, abrangendo artigos publicados entre 2018 e 2024 nas bases SCIELO, LILACS e BDENF. Foram utilizados os descritores “Fisioterapia”, “Terapia Intensiva”, “Equipe multiprofissional”, “Cuidados críticos”, “Mobilização precoce” e “Reabilitação em UTI”. Critérios de inclusão abrangeram estudos completos, nos idiomas português, inglês ou espanhol, que abordassem a atuação do fisioterapeuta em UTI. Estudos duplicados, resumos, teses e dissertações foram excluídos. Resultados e Discussão: A análise dos estudos selecionados evidenciou que o fisioterapeuta contribui significativamente para a mobilização precoce, fisioterapia respiratória, posicionamento adequado e suporte à equipe multiprofissional. Tais intervenções reduziram complicações motoras e respiratórias, diminuíram o tempo de internação e promoveram maior autonomia funcional dos pacientes. Além disso, a integração do fisioterapeuta na equipe fortaleceu a comunicação e o cuidado centrado no paciente, destacando a importância da atuação colaborativa. Barreiras como sobrecarga de trabalho e limitações estruturais foram apontadas, reforçando a necessidade de protocolos padronizados e capacitação contínua. Conclusão: O fisioterapeuta é componente essencial da equipe multiprofissional de UTI, cuja atuação vai além de intervenções isoladas, promovendo reabilitação precoce, prevenção de complicações e cuidado humanizado. A integração do fisioterapeuta com outros profissionais contribui para a segurança, funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes críticos, evidenciando a relevância de políticas institucionais que apoiem sua prática.
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