COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS DE HÉRNIA INGUINAL EM PACIENTES DO SEXO MASCULINO: Uma Revisão Narrativa da Literatura
PDF

Palavras-chave

Hérnia inguinal; complicações pós-operatórias; comorbidades; cirurgia.

Como Citar

Nascimento de Jesus, V., & Figueiredo, M. B. G. de A. (2023). COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS DE HÉRNIA INGUINAL EM PACIENTES DO SEXO MASCULINO: Uma Revisão Narrativa da Literatura. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(5), 370–383. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p370-383

Resumo

A cirurgia de hérnia é uma intervenção amplamente praticada em cirurgia geral, com três abordagens principais: correção aberta, laparoscópica e robótica. A correção de hérnia inguinal é uma das cirurgias mais comuns, realizada em mais de 20 milhões de pacientes anualmente em todo o mundo. Este estudo visa descrever as complicações pós-operatórias em pacientes do sexo masculino submetidos a essa cirurgia.  Foi realizada uma revisão de literatura por meio do Google Acadêmico, PubMed, Scielo e Lilacs. Os critérios de inclusão abrangiam trabalhos nacionais e internacionais, em português, inglês ou espanhol. Os resultados indicam um risco dez vezes maior de complicações pós-operatórias em homens submetidos à correção de hérnia inguinal. Comorbidades como diabetes, hipertensão e tabagismo demonstraram influência estatisticamente significativa nas complicações pós-operatórias. O controle pré-operatório dessas condições e orientação adequada aos pacientes podem otimizar o processo cirúrgico. As complicações mais comuns incluem dor, seroma, retenção urinária e infecção no local cirúrgico. A hérnia inguinal encarcerada requer cirurgia de emergência para evitar complicações graves. Este estudo fornece informações relevantes sobre complicações pós-operatórias em correções de hérnia inguinal em homens, enfatizando a importância da avaliação das comorbidades e do manejo adequado para melhorar os resultados cirúrgicos.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p370-383
PDF

Referências

ÁLVAREZ, S. López et al. Encuesta sobre la práctica de los anestesiólogos en la cirugía de hernia inguinal en Galicia. Revista Española de Anestesiología y Reanimación, v. 65, n. 10, p. 558-563, dez. 2018. http://dx.doi.org/10.1016/j.redar.2018.06.002.

BITTNER, James G.. Incarcerated/Strangulated Hernia. Advances In Surgery, v. 50, n. 1, p. 67-78, set. 2016. http://dx.doi.org/10.1016/j.yasu.2016.03.006.

CHIBATA, Maurício; DARONCH, Oona Tomiê. Assessment of postoperative risk of complications on inguinal hernioplasty and its relation to risk factors. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 66, n. 5, p. 623-629, maio 2020. http://dx.doi.org/10.1590/1806-9282.66.5.623.

CLAUS, Christiano Marlo Paggi et al. Orientações da Sociedade Brasileira de Hérnia (SBH) para o manejo das hérnias inguinocrurais em adultos. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 46, n. 4, p. 1, 2019. http://dx.doi.org/10.1590/0100-6991e-20192226.

DAI, W. et al. Risk factors of postoperative complications after emergency repair of incarcerated groin hernia for adult patients: a retrospective cohort study. Hernia, v. 23, n. 2, p. 267-276, 12 nov. 2018. http://dx.doi.org/10.1007/s10029-018-1854-5.

DUARTE, Bárbara Henriqueta Ferreira et al. Avaliação da acurácia do exame ultrassonográfico em pacientes portadores de hérnia inguinal. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 46, n. 2, p. 1, 2019. http://dx.doi.org/10.1590/0100-6991e-20192108.

GRUPO HERNIASURGE. International guidelines for groin hernia management. Hernia, v. 22, n. 1, p. 1-165, 12 jan. 2018. http://dx.doi.org/10.1007/s10029-017-1668-x.

KÖCKERLING, Ferdinand et al. Biological Meshes for Inguinal Hernia Repair – Review of the Literature. Frontiers In Surgery, v. 2, p. 1, 15 set. 2015. http://dx.doi.org/10.3389/fsurg.2015.00048.

KÖCKERLING, F. et al. TEP versus Lichtenstein: which technique is better for the repair of primary unilateral inguinal hernias in men?. Surgical Endoscopy, v. 30, n. 8, p. 3304-3313, 21 out. 2015. http://dx.doi.org/10.1007/s00464-015-4603-1.

KÖCKERLING, Ferdinand et al. Lichtenstein Versus Total Extraperitoneal Patch Plasty Versus Transabdominal Patch Plasty Technique for Primary Unilateral Inguinal Hernia Repair. Annals Of Surgery, v. 269, n. 2, p. 351-357, fev. 2019. http://dx.doi.org/10.1097/sla.0000000000002541.

PATEL, Kiran. A comparative study of Stoppa’s repair versus Lichtenstein technique for surgical management of bilateral inguinal hernia. International Surgery Journal, v. 8, n. 11, p. 3307, 28 out. 2021. http://dx.doi.org/10.18203/2349-2902.isj20214362.

SOUZA, Skarlatt et al. Peculiariedades da hernia inguinal- adventos terâpeuticos e aspectos clínicos. Revista Brasileira de desenvolvimento, 01 set 2022. https://doi.org/10.34117/bjdv8n9-003.

IFTIKHAR, Nazish; KERAWALA, Asad Ali. Quality of life after inguinal hernia repair. Polish Journal of sugery, 31 Mar 2021. https://ppch.pl/resources/html/article/details?id=214873&language=en.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Viviane Nascimento de Jesus, Maria Bernadete Galrão de Almeida Figueiredo