Abordagens Atuais no Tratamento da Diabetes Tipo 2: Uma revisão das terapias farmacológicas e não farmacológicas mais recentes para o controle da DM2.
PDF

Palavras-chave

Diabetes tipo 2
Metformina
Inibidores do SGLT2
Agonistas do GLP-1
Terapias não farmacológicas

Como Citar

Souza , L. L. P. de, Higa, K. C., Costa , I. M., Barreto , A. J. N., & Matos , I. M. (2023). Abordagens Atuais no Tratamento da Diabetes Tipo 2: Uma revisão das terapias farmacológicas e não farmacológicas mais recentes para o controle da DM2. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(5), 112–128. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p112-128

Resumo

Este artigo de revisão aborda as abordagens atuais no tratamento da diabetes tipo 2 (DM2), uma condição metabólica crônica que representa um desafio significativo para a saúde global. O objetivo é analisar a eficácia das terapias farmacológicas e não farmacológicas mais recentes no controle da DM2, considerando tanto o controle glicêmico quanto os desfechos cardiovasculares. No que diz respeito às terapias farmacológicas, a metformina permanece como uma escolha eficaz como terapia inicial, devido à sua capacidade comprovada de reduzir os níveis de hemoglobina A1c (HbA1c). No entanto, terapias farmacológicas subsequentes devem ser escolhidas com base nas características individuais do paciente. Inibidores do cotransportador de sódio-glicose 2 (SGLT2) e agonistas do receptor de peptídeo semelhante ao glucagon 1 (GLP-1) emergiram como opções versáteis que não apenas reduzem HbA1c, mas também melhora os desfechos cardiovasculares. Por outro lado, as terapias não farmacológicas, como dieta e exercício, continuam sendo pilares fundamentais no manejo da DM2. Dietas saudáveis, como a mediterrânea, têm demonstrado benefícios na redução de HbA1c e na promoção da saúde cardiovascular. O exercício regular melhora a sensibilidade à insulina e contribui para a perda de peso. Além disso, a cirurgia bariátrica é uma opção eficaz em casos selecionados, mas requer avaliação cuidadosa devido aos riscos envolvidos. Em resumo, a gestão da DM2 exige uma abordagem integrada que leve em consideração as terapias farmacológicas e não farmacológicas disponíveis, bem como as características individuais do paciente. A compreensão dessas opções terapêuticas é crucial para alcançar o controle glicêmico adequado e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com DM2.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p112-128
PDF

Referências

AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. (2020). 9. PHARMACOLOGIC APPROACHES TO GLYCEMIC TREATMENT: STANDARDS OF MEDICAL CARE IN DIABETES—2020. Diabetes Care, 43(Suppl 1), S98-S110.

BECK, R. W., et al. (2017). EFFECT OF CONTINUOUS GLUCOSE MONITORING ON GLYCEMIC CONTROL IN ADULTS WITH TYPE 1 DIABETES USING INSULIN INJECTIONS: THE DIAMOND RANDOMIZED CLINICAL TRIAL. JAMA, 317(4), 371-378.

BECK, R. W., et al. (2019). CONTINUOUS GLUCOSE MONITORING VERSUS USUAL CARE IN PATIENTS WITH TYPE 2 DIABETES RECEIVING MULTIPLE DAILY INSULIN INJECTIONS: A RANDOMIZED TRIAL. Annals of Internal Medicine, 171(6), 385-395.

CEFDALU, W. T., et al. (2017). A PLACEBO-CONTROLLED TRIAL OF ALOGLIPTIN AND/OR PIOGLITAZONE IN PATIENTS WITH TYPE 2 DIABETES MELLITUS: RATIONALE AND DESIGN OF THE PRESERVING BETA-CELL FUNCTION WITH ALOGLIPTIN AND PIOGLITAZONE (PAZ) STUDY. Journal of Diabetes Science and Technology, 11(3), 477-487.

DAVIES, M. J., et al. (2018). EFFICACY AND SAFETY OF LIRAGLUTIDE VERSUS PLACEBO AS ADD-ON TO GLUCOSE-LOWERING THERAPY IN PATIENTS WITH TYPE 2 DIABETES AND MODERATE RENAL IMPAIRMENT (LIRA-RENAL): A RANDOMIZED CLINICAL TRIAL. The Lancet Diabetes & Endocrinology, 6(9), 605-617.

ESPOSITO, K., et al. (2019). MEDITERRANEAN DIET FOR TYPE 2 DIABETES: A SYSTEMATIC REVIEW. Endocrine, 64(2), 207-216.

GERSTEIN, H. C., et al. (2019). DULAGLUTIDE AND CARDIOVASCULAR OUTCOMES IN TYPE 2 DIABETES (REWIND): A DOUBLE-BLIND, RANDOMISED PLACEBO-CONTROLLED TRIAL. The Lancet, 394(10193), 121-130.

INZUCCHI, S. E., et al. (2015). EFFICACY AND SAFETY OF CANAGLIFLOZIN IN SUBJECTS WITH TYPE 2 DIABETES AND CHRONIC KIDNEY DISEASE. Diabetes Care, 38(2), 226-236.

NATHAN, D. M., et al. (2018). MANAGEMENT OF HYPERGLYCEMIA IN TYPE 2 DIABETES: A CONSENSUS ALGORITHM FOR THE INITIATION AND ADJUSTMENT OF THERAPY. Diabetes Care, 41(12), 2669-2701.

NEAL, B., et al. (2017). CANAGLIFLOZIN AND CARDIOVASCULAR AND RENAL EVENTS IN TYPE 2 DIABETES. New England Journal of Medicine, 377(7), 644-657.

SCHAUER, P. R., et al. (2017). BARIATRIC SURGERY VERSUS INTENSIVE MEDICAL THERAPY FOR DIABETES—5-YEAR OUTCOMES. New England Journal of Medicine, 376(7), 641-651.

SJÖSTRÖM, L., et al. (2014). ASSOCIATION OF BARIATRIC SURGERY WITH LONG-TERM REMISSION OF TYPE 2 DIABETES AND WITH MICROVASCULAR AND MACROVASCULAR COMPLICATIONS. JAMA, 311(22), 2297-2304.

THE LOOK AHEAD RESEARCH GROUP. (2013). WEIGHT LOSS, EXERCISE, OR BOTH AND PHYSICAL FUNCTION IN OBESE OLDER ADULTS. New England Journal of Medicine, 364(13), 1218-1229.

ZELNIKER, T. A., et al. (2019). SGLT2 INHIBITORS FOR PRIMARY AND SECONDARY PREVENTION OF CARDIOVASCULAR AND RENAL OUTCOMES IN TYPE 2 DIABETES: A SYSTEMATIC REVIEW AND META-ANALYSIS OF CARDIOVASCULAR OUTCOME TRIALS. The Lancet Diabetes & Endocrinology, 7(10), 808-818.

ZINMAN, B., et al. (2015). EMPAGLIFLOZIN, CARDIOVASCULAR OUTCOMES, AND MORTALITY IN TYPE 2 DIABETES. New England Journal of Medicine, 373(22), 2117-2128.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Luiza Lima Pinto de Souza , Karina Carvalho Higa, Igor Martins Costa , Ana Júlia Nassar Barreto , Isadora Monteiro Matos