Avanços Terapêuticos de Última Geração para Cânceres Hematológicos: Leucemia, Linfoma e Mieloma
PDF

Palavras-chave

Cânceres hematológicos
terapias-alvo
imunoterapia
avanços terapêuticos
terapia CAR-T

Como Citar

Severino , V. V. C., Reis , G. N., Silva , A. P. O., Passos , A. M. P., & Mendonça , A. P. de. (2023). Avanços Terapêuticos de Última Geração para Cânceres Hematológicos: Leucemia, Linfoma e Mieloma. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(5), 99–111. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p99-111

Resumo

Este artigo de revisão destaca os avanços terapêuticos de última geração em cânceres hematológicos, como leucemia, linfoma e mieloma, que estão revolucionando o cenário do tratamento dessas doenças. Terapias-alvo, imunoterapias e a terapia CAR-T emergiram como pilares fundamentais no combate ao câncer hematológico, oferecendo resultados notáveis, como respostas profundas e duradouras. A personalização do tratamento, adaptada às características individuais do paciente e da doença, tem se mostrado essencial nesse contexto, embora persistam desafios significativos, como a resistência terapêutica e a acessibilidade global. No entanto, o futuro da oncologia hematológica é promissor, com a pesquisa contínua direcionada para aprimorar a qualidade de vida e as perspectivas de sobrevivência dos pacientes, proporcionando esperança e avanços contínuos no campo da hematologia oncológica. Essas inovações terapêuticas representam um marco na luta contra os cânceres hematológicos, com resultados que antes eram inimagináveis. As terapias-alvo direcionadas a mutações específicas, a imunoterapia que reforça a capacidade do sistema imunológico do paciente e a terapia CAR-T que utiliza células imunológicas modificadas para atacar as células cancerígenas estão demonstrando eficácia notável, proporcionando esperança para pacientes e médicos. No entanto, os desafios permanecem, com a necessidade de lidar com a resistência terapêutica que pode surgir ao longo do tempo e a garantia de que essas terapias avançadas sejam acessíveis globalmente. À medida que a pesquisa continua avançando, o horizonte da oncologia hematológica promete melhorias contínuas na qualidade de vida dos pacientes e em suas perspectivas de sobrevivência, estabelecendo um cenário onde o câncer hematológico pode ser tratado com eficácia e esperança renovada. 
https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p99-111
PDF

Referências

AMADORI, S., et al. (2009). Gemtuzumab ozogamicin (Mylotarg) as a single agent for molecularly relapsed acute promyelocytic leukemia. Blood, 114(7), 1379-1384.

COIFFIER, B., et al. (2002). Rituximab (anti-CD20 monoclonal antibody) for the treatment of patients with relapsing or refractory aggressive lymphoma: a multicenter phase II study. Blood, 98(8), 2962-2968.

DRUKER, B. J., et al. (2001). Efficacy and safety of a specific inhibitor of the BCR-ABL tyrosine kinase in chronic myeloid leukemia. New England Journal of Medicine, 344(14), 1031-1037.

D'ANGELO, S. P., et al. (2020). Efficacy and safety of 177Lu-dotatate for midgut neuroendocrine tumors: the NETTER-1 trial. Journal of Clinical Oncology, 38(6), 557-565.

GILL, S., et al. (2019). CRISPR-Cas9 gene editing for cancer immunotherapy: bench to bedside. Immunotherapy, 11(10), 801-811.

KANTARJIAN, H., et al. (2006). Nilotinib in imatinib-resistant CML and Philadelphia chromosome–positive ALL. New England Journal of Medicine, 354(24), 2542-2551.

KANTARJIAN, H. M., et al. (2013). Ponatinib in refractory Philadelphia chromosome–positive leukemias. New England Journal of Medicine, 367(22), 2075-2088.

KANTARJIAN, H. M., et al. (2017). Blinatumomab versus chemotherapy for advanced acute lymphoblastic leukemia. New England Journal of Medicine, 376(9), 836-847.

MARCUS, R., et al. (2017). Obinutuzumab for the first-line treatment of follicular lymphoma. New England Journal of Medicine, 377(14), 1331-1344.

MAUDE, S. L., et al. (2014). Chimeric antigen receptor T cells for sustained remissions in leukemia. New England Journal of Medicine, 371(16), 1507-1517.

MOREAU, P., et al. (2016). Oral ixazomib, lenalidomide, and dexamethasone for multiple myeloma. New England Journal of Medicine, 374(17), 1621-1634.

MUNSHI, N. C., et al. (2021). Idecabtagene vicleucel in relapsed and refractory multiple myeloma. New England Journal of Medicine, 384(8), 705-716.

RICHARDSON, P. G., et al. (2003). Bortezomib or high-dose dexamethasone for relapsed multiple myeloma. New England Journal of Medicine, 352(24), 2487-2498.

SEHN, L. H., et al. (2018). Polatuzumab vedotin in relapsed or refractory diffuse large B-cell lymphoma. Journal of Clinical Oncology, 36(9), 849-856.

SEHN, L. H., et al. (2019). Polatuzumab vedotin plus bendamustine with rituximab in relapsed/refractory diffuse large B-cell lymphoma: updated results of a phase Ib/II randomized study. Blood, 134(Supplement_1), 764-764.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Victor Vilela Carvalho Severino , Gustavo Novelino Reis , Ana Paula Oliveira Silva , Arthur Mendes Porto Passos , Ariany Parreira de Mendonça