Palavras-chave
Epidemiologia
Ceará
Brasil
Como Citar
Resumo
Este artigo tem por objetivo realizar analise dos principais aspectos dos casos notificados no estado do Ceará de leishmaniose visceral humana (LVH) e assim tentar mostrar de forma didática e direta quais são as principais características identificadas. Foram utilizados como fonte de informação a plataforma de dados do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) que é u dos sistemas de informação do ministério da saúde brasileiro. Conclui-se neste artigo que as notificações da doença entre os anos de 2020 e 2024 foram mais prevalentes em pacientes masculinos, pardos, com idade entre 20 a 59 anos, sem coinfecção por HIV e com diagnóstico laboratorial. O estado localizado no Nordeste brasileiro, tem enfrentado um aumento no número de casos de leishmaniose visceral, o que tem gerado preocupação no contexto da saúde pública local. Dados do Ministério da Saúde indicam que o Ceará figura entre os estados com maior carga da doença, com uma distribuição geográfica que envolve tanto a capital, Fortaleza, quanto outros municípios do interior.
Referências
ANDRADE, A.; SOUZA, C.; CARMO, R. Temporal and spatial trends in human visceral leishmaniasis in an endemic area in Northeast Brazil and their association with social vulnerability. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1093/trstmh/trab160. Acesso em: 13 fev. 2025.
BELO, V. S. et al. Fatores associados à leishmaniose visceral nas Américas: uma revisão sistemática e meta-análise. PLoS Neglected Tropical Diseases, v. 7, p. e2182, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Boletim Epidemiológico de Leishmaniose Visceral. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8. ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com a coinfecção Leishmania-HIV. 1. ed., rev. e ampl. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral. 1. ed., 5. reimpr. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Leishmaniose visceral no Brasil: atualização epidemiológica e recomendações para o controle. Brasília: Ministério da Saúde, 2020.
BRUHN, F. R. P. et al. Human Visceral Leishmaniasis: Factors Associated with Deaths in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil from 2006 to 2013. Epidemiology and Infection, v. 146, n. 5, p. 565–570, 2018. doi: <10.1017/S0950268818000109>.
CHAVES, A. F. DE C. P. et al. Leishmaniose visceral no Piauí, 2007-2019: análise ecológica de séries temporais e distribuição espacial de indicadores epidemiológicos e operacionais. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 31, n. 1, p. e2021339, 2022.
FARIAS, F. et al. Perfil epidemiológico de pacientes diagnosticados com leishmaniose visceral humana no Brasil. Revista Ciência e Desenvolvimento, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.11602/1984-4271.2019.12.3.1. Acesso em: 13 fev. 2025.
LAINSON, R.; RANGEL, E. F. Lutzomyia longipalpis and the eco-epidemiology of American visceral leishmaniasis, with particular reference to Brazil: A review. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 100, p. 811–827, 2005. doi: <10.1590/s0074-02762005000800001>.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Leishmaniasis: Key facts, 2020. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/leishmaniasis. Acesso em: 13 fev. 2025.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 KLEZER CATUNDA MARTINS FILHO, HUDSON LONELLY MARTINS DE MESQUITA, FRANCISCO TOMÉ RODRIGUES NETO, MARIA FERNANDA BEZERRA PEREIRA, FRANCISCO LIDIER PRADO ARRUDA FILHO, FRANCISCO EDILSON LINHARES FARIAS ARAÚJO, ISADORA COELHO MARTINS, BRENDA AYALANNE LUCAS MACEDO