Uso de Trombolíticos na Emergência: Impacto no Prognóstico de Pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio
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Palavras-chave

Fibrinolíticos
Infarto do Miocárdio
Trombose

Como Citar

Cabellino, L. F., Dias Soares de Moura, L. V., Volpato, A. M., Nóbrega de Lima Júnior, A., Bastos Silva Campos, M. P., Fernandes Friedrich, V., Vervloet Carvalho , L., Castilho Simão, L., Pereira Costa, V. M., Barbosa Rozeira, C. F., Franceschi Mota Barros, N., & Martins Marquez Soares, L. (2025). Uso de Trombolíticos na Emergência: Impacto no Prognóstico de Pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(3), 383–393. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n3p383-393

Resumo

O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma das principais causas de mortalidade global, exigindo intervenções rápidas para minimizar danos cardíacos. A reperfusão precoce, por meio de angioplastia primária ou terapia trombolítica, é fundamental para reduzir complicações e melhorar o prognóstico. Em contextos com acesso limitado à intervenção percutânea, os trombolíticos tornam-se uma alternativa viável. Este estudo tem o objetivo de analisar o impacto da trombólise na emergência, destacando seus benefícios, desafios e o papel do atendimento pré-hospitalar na otimização dos desfechos clínicos. Foram utilizados como motores de busca os indexadores Scielo e Pubmed para seleção dos artigos, através dos unitermos “Fibrinolíticos; Infarto do Miocárdio; Trombose’’. Conclui-se que a terapia trombolítica é uma alternativa relevante no tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST (IAMCSST), especialmente quando a angioplastia primária não está disponível. Estudos demonstram que a fibrinólise precoce reduz a morbimortalidade, mas sua eficácia depende do tempo de administração e da seleção dos pacientes. No Brasil, desafios logísticos dificultam o acesso rápido à intervenção percutânea, tornando a trombólise pré-hospitalar uma estratégia promissora. No entanto, complicações hemorrágicas e a necessidade de angioplastia de resgate exigem protocolos bem estabelecidos para otimizar os desfechos clínicos.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n3p383-393
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