PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DOS PACIENTES COM AVC ISQUÊMICO POR TRAUMA NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA
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Palavras-chave

AVC isquêmico
Trauma
lesão cerebral
Brasil

Como Citar

Lima da Cruz, I., Batista Gonçalves, V., Flores Costa, M., Silva Martins , A. C., Henrique Baraúna Fiumari, M., da Silva Moreira, M. E., Marcel Soares Alves, W., Vasconcelos de Paula, V., de Castro Monteiro, M., Aurélio de Carvalho Caixeta, V., & Possato Franco, M. E. (2025). PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DOS PACIENTES COM AVC ISQUÊMICO POR TRAUMA NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(2), 2410–2421. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p2410-2421

Resumo

Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico é uma condição
clínica grave que envolve a interrupção do fluxo sanguíneo para uma área do cérebro,
associado a fatores de risco como hipertensão, diabetes, tabagismo e sedentarismo. No
entanto, uma crescente preocupação tem surgido em relação aos casos de AVCi
desencadeados por eventos traumáticos, como quedas, acidentes automobilísticos e
traumas cranioencefálicos. Objetivo: Essa revisão narrativa tem como objetivo
investigar o perfil sociodemográfico dos pacientes com AVCi por trauma no Brasil nos
últimos 20 anos. Metodologia: Foram coletados dados sociodemográficos, causas,
gravidade, tratamento e desfecho clínico. A avaliação da gravidade usou a Escala de
AVC do NIHSS e o desfecho clínico foi medido com a Escala de Rankin modificada. A
análise estatística investigou associações entre variáveis. Limitações, como variações
nos estudos e qualidade heterogênea, foram reconhecidas. Resultados: A média de
idade dos pacientes foi de 62 anos, com maioria de casos em homens, refletindo
diferenças de exposição a riscos. Acidentes automobilísticos (80%) e quedas (10%)
foram principais causas, ressaltando necessidade de prevenção específica. Tratamento
incluiu trombólise intravenosa (60%) e foi mais eficaz quando realizado nas primeiras
seis horas. Desfecho clínico indicou melhora funcional em 60% dos casos. Associações
entre idade, sexo e gravidade, bem como tempo de tratamento e desfecho, foram
observadas. Conclusão: O estudo revela informações valiosas sobre o perfil
sociodemográfico do AVC isquêmico por trauma no Brasil. Destaca a necessidade de
medidas preventivas direcionadas, tratamento eficaz e equidade no acesso a terapias.
Implicações para políticas de saúde e pesquisas futuras são evidentes. Apesar de
limitações, o estudo fornece insights cruciais para entender e abordar essa condição
complexa, visando melhorar cuidados e resultados.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p2410-2421
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