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Resumo
O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa de caráter crítico e analítico, na pesquisa sobre os principais conceitos no que tange a o estado de choque. Foi realizada uma revisão de artigos nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e PubMed, com os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Choque; Estratégia; Manejo. Selecionando artigos entre os períodos de 2021 a 2024, nos idiomas Inglês, Português e Espanhol para ampliar o nível de relevância e a qualidade da revisão. A Medicina de Emergência, dentro do campo da patologia médica, aplica conceitos comuns à Medicina Intensiva, mas em um cenário bastante distinto. Nessa situação, as abordagens convencionais dessas especialidades nem sempre são adequadas. Problemas como a qualidade da informação disponível, muitas vezes limitada ou contraditória, e a necessidade de realizar intervenções rápidas podem atrasar o atendimento e prejudicar o prognóstico do paciente. O manejo adequado do estado de choque é fundamental para melhorar o prognóstico dos pacientes em situações críticas. A classificação do choque, desde o hipovolêmico até o cardiogênico, distributivo e obstrutivo, destaca a importância de uma abordagem personalizada, que leve em consideração as causas subjacentes de cada tipo de choque. A identificação precoce, a avaliação sistemática e a aplicação de intervenções rápidas são essenciais para reverter a hipoperfusão tecidual e melhorar a perfusão orgânica. Além disso, a utilização de protocolos como o ABCDE, a reposição volêmica, e o controle da causa primária são intervenções-chave que, quando realizadas de forma eficaz, podem salvar vidas e reduzir a mortalidade associada ao choque.
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