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Resumo
Introdução: A infância é o período crucial para o desenvolvimento cerebral e o uso de telas nessa faixa etária têm sido pauta de discussão pelas Sociedades de Pediatria, tendo em vista as possíveis repercussões no desenvolvimento infantil. Objetivo: Compreender os efeitos do uso de tela no desenvolvimento infantil. Metodologia: Trata-se de um estudo tipo revisão sistemática, realizado nas plataformas Pubmed, BIREME, LILACS ,SciELO e IBECS. Foram utilizados os seguintes descritores em Decs/MeSH: “DIGITAL DEVICES”, “CHILDREN”, “SCREEN TIME”, “ DEVELOPMENT” com o operador booleano “AND” e os filtros: “texto completo”, “inglês”, “português” e “espanhol” , no recorte temporal de 2019 a 2023. Foram excluídos os artigos sem correlação com o tema e fora do período proposto, assim, 16 artigos constituíram a amostra final. Resultados: Os resultados encontrados demonstram que o tempo de tela que excede as recomendações da Academia Americana de Pediatria (AAP) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) ,está associado a atrasos na fala, distúrbios comportamentais e alterações no padrão do sono. No entanto, os resultados também demonstram que algumas variáveis no uso de tela como: tempo total de tela, idade da exposição, tipo de conteúdo e supervisão, quando seguem as recomendações determinam benefícios para o desenvolvimento infantil. As recomendações da AAP e SPB sugerem que tempo total de tela de até 1h por dia, a idade para exposição às telas acima dos 2 anos, com conteúdo educativo e adaptado à idade e o monitoramento de pais e cuidadores como intermediadores.Conclusão: Portanto, o presente estudo confirmou que a exposição excessiva das telas interfere diretamente no desenvolvimento infantil saudável. Diante dessa realidade torna-se necessário que as recomendações do uso de telas sejam seguidas
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