PREVALÊNCIA DE SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE NO CONTEXTO PÓS-PANDEMIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
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Palavras-chave

Sindrome de Burnout
Profissionais da saude
COVID-19
Saúde mental
Estresse Ocupacional

Como Citar

Magalhães, V., Mendonça da Costa, T., Lopes de Almeida, M. M., Andrade Nogueira, D., Dias de Oliveira Campos, M., Lima Nascimento, A. D., Lima de Farias Cavalcante, Y., de Alencar Amorim, D. M., Nunes de Lima Fernandes, F., Nunes de França Queiroz, M. C., de Morais Silva, I., Kaliane Dantas de Medeiros, I., Menescal Jales, I., Maia Rodrigues, A. L., Dantas de Medeiros, L., Yane Oliveira de Medeiros, D., & Ciarlini Rosado, C. E. (2025). PREVALÊNCIA DE SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE NO CONTEXTO PÓS-PANDEMIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(2), 938–946. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p938-946

Resumo

Introdução: A pandemia de COVID-19 trouxe desafios sem precedentes aos profissionais da saúde, expondo-os a uma sobrecarga física e emocional que contribuiu para o aumento da prevalência da Síndrome de Burnout. Métodos: Este estudo, por meio de uma revisão narrativa da literatura, analisou dados publicados entre 2020 e 2024 sobre a prevalência, fatores associados e impactos do Burnout em profissionais da saúde no contexto pós-pandemia. Foram consultadas bases de dados como PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando descritores como "Síndrome de Burnout," "profissionais da saúde,” "COVID-19," "saúde mental," e "estresse ocupacional.". Resultados: Os resultados revelaram prevalências alarmantes de Burnout, variando de 42% a 61%, com profissionais que atuaram na linha de frente apresentando os maiores índices. Fatores como sobrecarga de trabalho (85%), ansiedade e depressão (70%), medo do contágio (65%) e luto (60%) emergiram como determinantes significativos. Grupos específicos, como mulheres e jovens profissionais, mostraram-se particularmente vulneráveis. Além disso, o Burnout foi associado a redução da empatia, aumento de erros médicos e intenção de abandono da profissão, comprometendo a qualidade do cuidado e a sustentabilidade dos sistemas de saúde. Estratégias institucionais e individuais, como programas de suporte psicológico, redução da carga horária e melhoria das condições de trabalho, demonstraram potencial para mitigar o Burnout. No entanto, permanecem lacunas sobre os efeitos de longo prazo da síndrome e a eficácia de intervenções em diferentes contextos. Conclusão: Conclui-se que a Síndrome de Burnout deve ser tratada como uma prioridade global, com a implementação de políticas de saúde ocupacional e estratégias integradas para promover o bem-estar dos profissionais e fortalecer os sistemas de saúde. Pesquisas futuras são essenciais para aprofundar o entendimento sobre o tema e desenvolver abordagens mais eficazes para enfrentar este desafio.   

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p938-946
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Referências

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Copyright (c) 2025 Vanessa Magalhães, Thais Mendonça da Costa, Maria Mauricélia Lopes de Almeida, Dhéssica Andrade Nogueira, Maíra Dias de Oliveira Campos, Anne Daniela Lima Nascimento, Yasmin Lima de Farias Cavalcante, Diana Maria de Alencar Amorim, Fernanda Nunes de Lima Fernandes, Maria Clara Nunes de França Queiroz, Ivamara de Morais Silva, Isis Kaliane Dantas de Medeiros, Igor Menescal Jales, Ana Livia Maia Rodrigues, Leticia Dantas de Medeiros, Debora Yane Oliveira de Medeiros, Carlos Eduardo Ciarlini Rosado

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