QUADRO CLÍNICO DO TRANSTORNO BIPOLAR INFANTIL: UMA REVISÃO DA LITERATURA RECENTE
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Palavras-chave

Transtorno Bipolar, Transtorno Bipolar Infantil, Diagnóstico, Tratamento, Comorbidade, Lítio, Terapêutica.

Como Citar

BARROS DE MACEDO, R. R., TEIXEIRA PEREIRA, J. K., PEREIRA ROQUE, H., SOUSA ANDRADE, M. N., KAPP RANGEL, L., DE OLIVEIRA ALVES, D. A., DE OLIVEIRA SOLTEIRO, M., MEDEIROS, S. K., NUNES, T. C., CASTILHO SIMÃO, L., LOPES ARRAIS, M. R., & SOUTO LOPES, J. V. (2025). QUADRO CLÍNICO DO TRANSTORNO BIPOLAR INFANTIL: UMA REVISÃO DA LITERATURA RECENTE. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(2), 970–978. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p970-978

Resumo

O Transtorno Bipolar (TB) infantil é uma condição psiquiátrica complexa que, embora compartilhe os mesmos critérios diagnósticos do CID-10 e DSM-5 para todas as idades, apresenta características específicas na população pediátrica. Crianças e adolescentes com TB apresentam um quadro clínico distinto, com sintomas como irritabilidade, labilidade de humor e comorbidade com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) mais frequentes do que em adultos. Além disso, a doença inicia, comumente, com episódios depressivos, o que pode levar a diagnósticos errôneos. Estudos mostram que crianças e adolescentes com TB também têm taxas mais altas de transtornos psiquiátricos comórbidos, como TDAH, transtornos de ansiedade e uso de substâncias psicoativas. Fatores como antecedentes familiares de transtorno afetivo, eventos traumáticos precoces e sinais clínicos como distúrbios do sono, mudanças de energia e dificuldades escolares são preditores importantes para o desenvolvimento do transtorno. O reconhecimento precoce e o tratamento agressivo são fundamentais para prevenir complicações, como o abuso de substâncias, suicídio e disfunções cognitivas. O tratamento do TB infantil é desafiado pela falta de ensaios clínicos sistemáticos e diretrizes definitivas, com os antipsicóticos atípicos sendo frequentemente prescritos, mas o lítio mostrando-se uma opção mais eficaz para o controle a longo prazo.  

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p970-978
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Referências

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Copyright (c) 2025 RYAN RAFAEL BARROS DE MACEDO, JÉSSICA KÉSSYLA TEIXEIRA PEREIRA, HUMBERTO PEREIRA ROQUE, MARIA NAZARÉ SOUSA ANDRADE, LAURA KAPP RANGEL, DIEGO ALESSANDRO DE OLIVEIRA ALVES, MARCELA DE OLIVEIRA SOLTEIRO, SHEYLLA KARINE MEDEIROS, THIAGO CORONATO NUNES, LILIAN CASTILHO SIMÃO, MATHEUS RAVEL LOPES ARRAIS, JOÃO VITOR SOUTO LOPES

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