SAÚDE PRIMÁRIA E PREVENÇÃO DE DSTS: COMO A ATENÇÃO BÁSICA PODE TRANSFORMAR A SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA
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Palavras-chave

“atenção primária à saúde”, “prevenção de DSTs”, “saúde sexual e reprodutiva”.

Como Citar

Costa Freitas, B. E., Mariana Gomes da Silva, Bárbara ellen costa freitas, Anne Caroline Almeida Moura, Anne Carolina Lima dos Santos, Vitória Lima da Silva Souza, Carine marcele vital de frança, Monica Matias Pereira Alves, Jessica Maria Barros da Silva Soares Pinheiro, Ana Carolina Cansanção Melro, Caroline de Albuquerque Alencar, Ana Carolina Rios Silva, Matheus Eduardo Siqueira da Silva de Araújo, Giselle Fernanda Tenorio Medeiros Oliveira, Laura Patriota Palhares, Izadora Magalhães Vasconcellos, Tailyne de lima lins, Samara Silva Noronha Cavalcante, Eunice Samara Cavalcante de Barros, Lorena Guedes Santos de França, Gabriel Nunes Macedo, & Maria Renata Gerbase Vidal. (2025). SAÚDE PRIMÁRIA E PREVENÇÃO DE DSTS: COMO A ATENÇÃO BÁSICA PODE TRANSFORMAR A SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(1), 794–804. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n1p794-804

Resumo

Introdução: A Atenção Primária à Saúde (APS) é um modelo essencial no sistema de saúde, com foco na promoção da saúde e na prevenção de doenças, incluindo o combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). No contexto da saúde sexual e reprodutiva, a APS é uma estratégia crucial para melhorar o acesso e a conscientização da população sobre a prevenção de DSTs, promovendo comportamentos sexuais seguros e a detecção precoce de infecções, como o HIV. Diante disso, o presente estudo visa explorar como a Atenção Básica pode transformar a saúde sexual e reprodutiva, reduzindo a incidência de DSTs e promovendo a equidade em saúde. Metodologia: Este estudo utilizou uma metodologia de pesquisa bibliográfica e análise de dados epidemiológicos. Foram selecionados artigos científicos publicados nos últimos dez anos em bases como PubMed e Google Scholar, com foco na relação entre atenção básica e prevenção de DSTs. Adicionalmente, foram coletados dados através do DATASUS, Resultados: Os dados coletados revelam que, embora as notificações de HIV no Brasil permaneçam significativas, houve uma diminuição nas taxas de infecção nos últimos anos, possivelmente devido às ações de prevenção e conscientização da APS, como a oferta de testagens rápidas e a distribuição de preservativos. Considerações Finais: A Atenção Primária à Saúde tem se mostrado um pilar na promoção da saúde sexual e reprodutiva e na prevenção de DSTs, sobretudo em populações vulneráveis. Para um enfrentamento efetivo, é essencial ampliar os programas educativos, fortalecer a capacitação dos profissionais de saúde e garantir que as políticas públicas sustentem uma estrutura robusta e acessível de atendimento.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n1p794-804
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