O PAPEL DOS DESAFIOS NO DIAGNÓSTICO E MANEJO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).
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Palavras-chave

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
diagnóstico precoce
espirometria
manejo terapêutico
comorbidades

Como Citar

Júnior, E. P. D. S., Lopes, N. da S., Lima, D. B., Paiva, A. de A., Hildefonso, D. M., Silva, C. G. e, Cavalcanti, A. L. M., Garcia, K. O., Silva, J. G. da, Silva, L. F. G. da, Mota, A. C. P., Caetano, C. de J., Rocha, E. P., & Rocha, A. W. R. P. da. (2025). O PAPEL DOS DESAFIOS NO DIAGNÓSTICO E MANEJO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC). Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(1), 1130–1137. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n1p1130-1137

Resumo

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma condição respiratória de elevada morbimortalidade, impactando a qualidade de vida e sobrecarregando os sistemas de saúde globalmente. Este estudo revisou a literatura para abordar os principais desafios no diagnóstico e manejo da DPOC, destacando questões como subdiagnóstico, manejo de comorbidades e adesão ao tratamento. Embora a espirometria seja o padrão-ouro para o diagnóstico, barreiras como acesso limitado a equipamentos e falta de treinamento dos profissionais dificultam sua ampla aplicação, especialmente em países de baixa e média renda. Adicionalmente, a coexistência de comorbidades, como doenças cardiovasculares e metabólicas, agrava o prognóstico e exige abordagens terapêuticas mais personalizadas. Avanços recentes, como terapias combinadas e protocolos baseados em fenótipos clínicos, têm mostrado resultados promissores, reduzindo exacerbações e melhorando os desfechos clínicos. No entanto, a adesão ao tratamento ainda é um desafio devido a fatores como custo elevado de medicamentos e efeitos adversos. Este estudo enfatiza a necessidade de estratégias integradas que ampliem o acesso a diagnósticos precoces, promovam reabilitação pulmonar e incentivem políticas públicas, como campanhas antitabagismo e controle ambiental. Sugere-se que futuras pesquisas explorem o impacto de tecnologias emergentes e enfoquem estratégias para populações vulneráveis, visando reduzir a carga global da DPOC. Essas abordagens são cruciais para melhorar a qualidade de vida e a longevidade dos pacientes.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n1p1130-1137
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Referências

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Copyright (c) 2025 Elilson Parreira Da Silva Júnior, Neyvaldo da Silva Lopes, Daniel Barbosa Lima, Alyne de Araújo Paiva, Diogo Mariano Hildefonso, Caroline Grijó e Silva, André Luis Mendes Cavalcanti, Kamila Oliveira Garcia, Juliana Galvão da Silva, Luis Felipe Galvão da Silva, Ana Camila Prestes Mota, Carticlei de Jesus Caetano, Elisvaldo Pereira Rocha, Andrei Wilson Ramos Pedroza da Rocha

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