PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM CÂNCER DE CÓLON NA ÚLTIMA DÉCADA NO BRASIL
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Palavras-chave

Câncer de cólon
perfil epidemiológico
neoplasia
fatores de risco

Como Citar

de Biasio Milano, E., Capelli, C. C., Cestari, M., & Gudwin, J. F. L. (2025). PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM CÂNCER DE CÓLON NA ÚLTIMA DÉCADA NO BRASIL. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(1), 33–44. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n1p33-44

Resumo

INTRODUÇÃO: O câncer de cólon é uma das principais neoplasias no mundo e no Brasil, com mais de 40.000 novos casos em 2023. O aumento da incidência está relacionado ao envelhecimento populacional, hábitos de vida não saudáveis e desigualdades no acesso ao diagnóstico precoce. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico do câncer de cólon no Brasil, com foco em fatores como incidência, mortalidade, fatores de risco e disparidades regionais, propondo estratégias para mitigar os desafios enfrentados. METODOLOGIA: Revisão sistemática de literatura e análise de dados secundários do DATASUS, Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e artigos indexados nos últimos 10 anos. Foram incluídos estudos sobre incidência, mortalidade e fatores de risco do câncer de cólon no Brasil. RESULTADO E DISCUSSÃO: Os resultados indicam maior prevalência em indivíduos acima de 50 anos, especialmente em mulheres. A região Sudeste concentra a maioria dos casos, enquanto o Norte e o Nordeste enfrentam dificuldades no diagnóstico precoce. A baixa adesão a programas de rastreamento contribui para diagnósticos tardios, comprometendo a sobrevida. O acesso desigual aos tratamentos e os registros incompletos refletem desafios na infraestrutura e na organização do sistema de saúde. CONCLUSÃO: Desigualdades regionais marcam o perfil epidemiológico do câncer de cólon no Brasil, com limitações no acesso a diagnóstico e tratamento no Norte e Nordeste. Estratégias como ampliação do rastreamento precoce, educação em saúde e melhorias na infraestrutura são essenciais para reduzir a morbimortalidade e promover equidade no cuidado oncológico.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n1p33-44
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Referências

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Copyright (c) 2025 Eduardo de Biasio Milano, Carolinne Cristina Capelli, Matheus Cestari, Julia Freitas Leitão Gudwin

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