VIA AÉREA DIFÍCIL: ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS- REVISÃO INTEGRATIVA
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Palavras-chave

Via Aérea Difícil, Estratégias, Intervenções.

Como Citar

da Silva Magalhães, F., Dutra Mendonça , T., Furlanetto Pilatti, P., Gonçalves Leal, V., Daltro de Castro Rego Barros, G., Fontes Guerra, C., Fatima Konzler, A., Junior Meister, M., Felski dos santos, B., Amelia Araujo Betoni, M., & Gonçalves de Castro, M. (2024). VIA AÉREA DIFÍCIL: ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS- REVISÃO INTEGRATIVA. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(11), 3121–3127. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p3121-3127

Resumo

O artigo analisa estratégias para o manejo da via aérea difícil, uma condição crítica com potencial para comprometer a oxigenação e colocar em risco a vida do paciente. A revisão integrativa abrange ferramentas de avaliação, avanços tecnológicos e aspectos educacionais que impactam diretamente os desfechos clínicos. Entre os avanços tecnológicos, destacam-se os videolaringoscópios, que melhoram a visualização e aumentam as taxas de sucesso na intubação, especialmente em anatomias desafiadoras, e os dispositivos supraglóticos de segunda geração, que oferecem alternativas eficazes para ventilação em casos de falha de intubação. A intubação guiada por broncoscopia é reconhecida como padrão-ouro em situações específicas, embora dependa de habilidades técnicas avançadas.

A aplicação sistemática de algoritmos é enfatizada como uma prática que reduz o tempo de intervenção e melhora os resultados, sendo reforçada pelo treinamento em simulação, que prepara as equipes para cenários reais sob alta pressão. Técnicas invasivas, como cricotireoidostomia, são opções de último recurso, com desafios associados à sua execução segura. Além das habilidades técnicas, o artigo destaca a importância da comunicação eficaz e do trabalho em equipe no manejo bem-sucedido de casos complexos.

Conclui-se que, apesar dos avanços, a variabilidade clínica e a imprevisibilidade da via aérea difícil exigem treinamento contínuo, integração de novas tecnologias e aplicação de práticas sistematizadas para reduzir riscos e melhorar os desfechos.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p3121-3127
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Copyright (c) 2024 Fabíola da Silva Magalhães, Thiago Dutra Mendonça , Paola Furlanetto Pilatti, Vitor Gonçalves Leal, Guilherme Daltro de Castro Rego Barros, Carine Fontes Guerra, Andressa Fatima Konzler, Mauricio Junior Meister, Brenda Felski dos santos, Maria Amelia Araujo Betoni, Míriam Gonçalves de Castro