PSIQUIATRIA E NEUROCIÊNCIA: O PAPEL DA NEUROINFLAMAÇÃO NA DEPRESSÃO E NO TRANSTORNO BIPOLAR
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Palavras-chave

neuroinflamação
DEPRESSÃO
Biomarcadores
Bipolar, Manejo, Emergência.

Como Citar

Correia Pereira, B., Queiroz Brandão, M. C., de Figueiredo Viana, J. H., Malachias de Andrade Bergamo, F., Cristiana Vicente de Lima , J., Kleber Silva Schuenck, J., Junqueira Araújo, S., Bonatti do Vale Silva , C., Lurian Nascimento de Souza , N., Teofilo, R. N. F., & Dossena, C. (2024). PSIQUIATRIA E NEUROCIÊNCIA: O PAPEL DA NEUROINFLAMAÇÃO NA DEPRESSÃO E NO TRANSTORNO BIPOLAR. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(11), 3083–3094. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p3083-3094

Resumo

Introdução: A depressão e o transtorno bipolar são condições psiquiátricas comuns, com grande impacto na saúde mental e qualidade de vida. A neuroinflamação tem sido identificada como um fator importante na patogênese dessas condições. A ativação da microglia e a liberação de citocinas inflamatórias no sistema nervoso central estão associadas a alterações neuroquímicas que podem contribuir para os sintomas depressivos e a instabilidade do humor no transtorno bipolar. Objetivos: Este artigo visa: (1) investigar o papel da neuroinflamação na patogênese da depressão e do transtorno bipolar; (2) compilar e avaliar as evidências clínicas sobre a neuroinflamação nessas condições; (3) identificar os mecanismos neurobiológicos envolvidos; (4) avaliar intervenções terapêuticas que modulem a neuroinflamação; (5) promover uma abordagem integrada considerando fatores biológicos, psicológicos e sociais no manejo da depressão e do transtorno bipolar. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados BVS, Medline, Pubmed, LILACS e Google Scholar. Os critérios de inclusão abrangeram estudos publicados entre 2010 e 2023, sobre neuroinflamação em relação à depressão e ao transtorno bipolar. A análise dos dados foi qualitativa, focada nas comparações entre mecanismos e intervenções terapêuticas. Resultados: A revisão mostrou que a neuroinflamação tem um papel central na depressão e no transtorno bipolar, com a ativação da microglia e liberação de citocinas inflamatórias associadas à gravidade dos sintomas. Marcadores inflamatórios estão elevados em pacientes com essas condições, sugerindo que a neuroinflamação pode ser um biomarcador importante para diagnóstico e prognóstico. Intervenções para reduzir a neuroinflamação, como anti-inflamatórios e abordagens não farmacológicas, mostraram-se promissoras na melhoria dos sintomas. Conclusão: A neuroinflamação é uma área promissora de pesquisa na psiquiatria e neurociência, com grande potencial para melhorar a compreensão e tratamento da depressão e do transtorno bipolar. A modulação da resposta inflamatória no sistema nervoso central oferece novas oportunidades terapêuticas. A continuidade da pesquisa é fundamental para desenvolver estratégias terapêuticas inovadoras e eficazes para os pacientes.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p3083-3094
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