Resumo
Introdução: A visão frequentemente limitada sobre o HIV em pessoas idosas gera preconceitos e estigmas, que contribuem para a exclusão social e a falta de suporte adequado. Objetivo: este estudo teve como propósito analisar as evidências científicas disponíveis sobre a realidade vivenciada por pessoas idosas que convivem com HIV no Brasil. A pessoa idosa por si só sofre com os estigmas da velhice e comumente enfrenta nuances ligadas ao etarismo, entretanto, quando isso se entrelaça com outras situações como a infecção por HIV, a pessoa sofre uma dupla carga de estigmas. Método: a metodologia desta pesquisa seguiu as diretrizes de pesquisa bibliográfica de caráter descritivo e qualitativo. A pesquisa bibliográfica, foi realizada em artigos científicos, livros, dissertações e teses que versam sobre as categorias de análise da temática desta pesquisa. Os materiais com tempo superior há 5 anos foram descartados, com a finalidade de que a literatura seja atualizada. Resultados: a investigação revelou que existe um aumento de pessoas idosas convivendo com o vírus do HIV, a estigmatização e o preconceito sob essas pessoas é acentuado, sendo necessário que haja uma discussão maior acerca da temática para que assim sejam elaborados programas, projetos e políticas públicas efetivas para esta população. Conclusão: Nos últimos 5 anos, a maior parte dos trabalhos publicados tiveram como método a Revisão Integrativa de Literatura, com isso faz-se necessário um maior aprofundamento sobre a temática. Esta pesquisa reafirma a importância de haver um olhar para a velhice de forma plural e inclusiva, reconhecendo que os idosos com HIV no Brasil formam um grupo diverso, com vivências e necessidades particulares.
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